Há um dito popular, antiquíssimo, que diz: "Deus escreve certo por linhas tortas". Pois bem: foi preciso que passássemos por Bolsonaro para que a democracia brasileira passasse no teste. Isso mesmo. Depois de vivermos o governo mais tumultuado da história brasileira e de presenciarmos as eleições mais conturbadas, desde a redemocratização, o povo brasileiro - por pequena margem, é verdade - enxotou, do Palácio do Planalto, uma corja de farsantes.
Mesmo assim, uma pequena margem, uns poucos gatos-pingados, insistem em protestar contra o soberano resultado das urnas. Mas, Deus, continua escrevendo torto no intuito de acertar. É sabido por todos que, a Copa do Mundo, sempre ocorreu entre os meses de junho e julho. Desta feita, porém, por conta do ardente clima do deserto, a copa do Catar, foi transferida para os meses de novembro e dezembro, período de inverno naquelas paragens.
Hoje, o Brasil faz sua estreia naquele importante certame esportivo. Que Deus tome de conta da nossa Seleção; que a livre da bruxa que ronda os estádios daquele atrasado e preconceituoso Catar, e que o Brasil tenha sucesso com a bola para retirar o foco dos golpistas, trazer a normalidade democrática de volta, em sua plenitude, mandando para casa, de forma definitiva, os derrotados. Tomara que o Deus verdadeiro (não o de Bolsonaro e de Edir Macedo), continue escrevendo torto, porém, aprumando as coisas.
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