O Campeonato Mundial do esporte mais popular do Planeta - a
Copa do Mundo, que ocorre no Catar, em pleno deserto do Golfo Pérsico, onde as
águas do mar beijam as areias infinitas, bem que poderia estar acontecendo nas
savanas africanas. Isso mesmo, pois é lá que proliferam as zebras, aquele
animal listrado que, não fora essa pintura natural, seria igual ao nosso jegue
nordestino. Desde seu início, os resultados de alguns jogos vêm fugindo à
regra, se constituindo verdadeiras “zebras”.
Já no primeiro jogo, a aguerrida Argentina perdeu para os
sauditas; a forte França, perdeu para a fraquíssima Tunísia; a poderosa Alemanha
sucumbiu diante do Japão e da Costa Rica; O nosso Brasil perdeu para Camarões
e, por fim a ascendente seleção portuguesa foi batida pelo Marrocos que, pela
primeira vez na história levou um time africano para disputar uma semifinal de
Copa do Mundo. Afinal, além de o futebol não ter lógica, a bola é redonda.
Foram vários os resultados que nos deixaram aparvalhados. É
certo que o futebol, como quase tudo no mundo, tem deixado sua bolha e tem
também se globalizado. Nada de se estranhar que países periféricos, na arte de
jogar bola, se apresentem, cada vez mais, aptos a disputar com as equipes
tradicionais. Porém, desta vez foram demais as surpresas. O único resultado que
não nos surpreendeu muito foi a queda do Brasil diante da Croácia, quando
sempre cai nas quartas de final. Paciência, né? Faltam agora cerca de 1.300
dias para o Hexa!
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