Daqui a apenas dois dias teremos um novo presidente da
República. Será esta, a posse mais emblemática de todos os tempos. Saído da
cadeia, onde passou 580 dias recluso, Luís Inácio Lula da Silva, foi eleito
presidente pela terceira vez. Agora, ressabiado pelas injustiças sofridas e,
escolado pela experiência adquirida do alto de seus 77 anos, Lula, certamente
promoverá um governo operoso, profícuo, responsável e honesto. Será essa a
derradeira página de sua biografia política, um dos homens públicos de maior
relevância nacional.
Com certeza, Lula não tergiversará, tampouco dará guarida a
oportunistas. Aos que não votaram nele, saudosistas do efêmero período de
turbulências antidemocráticas; de descaso com a vida; de irresponsabilidade
administrativa; de incentivo à violência, etc., vale alertar para que não
torçam pelo “quanto pior melhor”. Mesmo porque, isso não deverá acontecer, uma
vez estar formado um governo de coalisão, que garantirá a implementação de ações
que viabilizarão o sucesso administrativo.
Primeiro, porque nada pior do que esse desgoverno que se
encerra, poderá advir. Segundo, porque a realidade que se apresenta agora,
diante de uma vitória eleitoral produzida pela maioria da população carente brasileira,
ao que se adicionam as forças democráticas da Nação, Lula, com certeza, não
virará as costas às necessidades desse Brasil, resgatado pelas urnas, do
desastre em que se encontra.
Os pseudos conservadores que, encastelados no poder,
desmontaram a Saúde, a Educação, o Meio Ambiente e, de quebra, tentaram
aparelhar o Estado para funcionar atendendo aos seus interesses particulares de
autocratas - depois desse rotundo recado dado pelas urnas -, deverão ser
relegados ao esquecimento, e um novo Brasil surgirá em promoção de tempos
fecundos em liberdade, prosperidade, respeito à vida e paz entre todos os brasileiros.
Viva a democracia, Viva o Brasil!
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