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quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Terrorismo em Brasília sob a complacência do governo que já acabou

Na última segunda-feira (12), aconteceu, na Capital Federal, a diplomação do presidente e do vice-presidente eleitos, Luís Inácio Lula da Silva e Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho. Em que pese a cerimônia haver ocorrido de forma tranquila e dentro da normalidade democrática, alguns dos poucos desordeiros que estão acampados em frente ao Quartel General do Exército, sob a liderança de um índio traficante de drogas, promoveram arruaças e vandalismo no centro de Brasília.

Inconformados com o resultado da eleição, alguns gatos pingados, simpatizantes do quase ex-presidente, Jair Bolsonaro - aquele que tumultuou o país durante quatro longos anos -, tentaram invadir a sede da Polícia Federal para resgatar o indígena José Acácio Serere Xavante, que foi o incitador da desordem que se instalou no centro da Capital Federal. Resultado desse vandalismo, além da prisão do índio, foi a destruição de 5 ônibus, 8 carros particulares e 2 viaturas do Corpo de Bombeiros.

Além da gravidade desses atos de terrorismo em combate ao Estado Democrático de Direito, somam-se a complacência, a leniência e a cumplicidade do governo sainte quando, em eloquente silêncio, fez vistas grossas ao vandalismo. A Polícia Federal (ainda sob o comando dos derrotados) e a Polícia Militar do Distrito Federal (que obedece a ordens do gordinho Ibaneis Rocha), também se omitiram quando, praticamente, assistiram de camarote os transtornos promovidos pelos arruaceiros bolsonaristas.

De sorte que faltam apenas 18 dias para a posse do novo presidente e o efetivo restabelecimento da ordem e da plenitude democrática. Na contramão dos governos que comandam Brasília, a maioria dos deputados distritais já solicitaram providências para desmobilizar o acampamento dos terroristas, estacionado em frente ao Comando do Exército e, o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, já avisou: "A partir de 19 de janeiro, não pediremos à Polícia Federal para que ela não cumpra o seu dever". Será o fim do terrorismo com respaldo oficial.




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