Voando em céu de brigadeiro, o prefeito de Princesa, Ricardo
Pereira do Nascimento, afirmou, no último sábado (25) que, em Princesa, só tem
um partido: o dele! Ora vejam, quanta empáfia do nosso alcaide quando se arvora
de senhor da situação e desdenha da oposição. Esse filme já passou em Princesa
e, o seu The End, como todos sabem, foi
trágico. Mesmo assim, essa assertiva arrogante de Nascimento, merece uma
reflexão. Senão, vejamos.
Ontem (07), vários foram os áudios que circularam nas redes
sociais incitando aos líderes da oposição, em Princesa, a tomarem, com
urgência, uma posição quanto à tão decantada possibilidade de união das oposições
com vistas às eleições do próximo ano. São eleitores apaixonados se lastimando
do desamparo em que se encontram e da falta de posição de seus chefes que,
calados, estão deixando Nascimento correr frouxo.
É verdade, que o resultado das urnas
do ano passado (2022), deu ao prefeito uma hegemonia eleitoral que o faz pavonear-se
como se fora invencível. No entanto, não se pode deixar de considerar que
nesses próximos dezoito meses que antecederão o pleito municipal, muita água
vai passar por debaixo da ponte. Muita coisa poderá acontecer, pois, muito do
que estava estático, começa a se mover e não existem prédios sólidos que não
possam ser demolidos por abalos consideráveis.
O fato é que os líderes da oposição,
em Princesa, mesmo escutando os apelos de seus correligionários, estão fazendo
ouvidos moucos a essa possível e necessária união. O que vemos, é uma notória
insatisfação do eleitorado com essa demora em não se revelarem, os chefes,
dispostos à uma união definitiva entre os grupos, Moura e Diniz, em prol de uma
chapa que concorra unida nas eleições de 2024. Em que pese ser esta uma opinião
pessoal, urge que os caciques da oposição chamem o feito à ordem para alento
dos que abominam o continuísmo do que está aí.
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