ODE

quinta-feira, 20 de abril de 2023

Em Princesa, a Saúde continua pedindo socorro

Não tenho mais sossego com as denúncias que me chegam sobre os problemas com a área de Saúde em Princesa. As reclamações são muitas e preocupantes. Quando não se referem ao péssimo atendimento na UPA, se tratam da falta de atendimento no Hospital Regional (que foi municipalizado). Na UPA, alguns médicos pouco experientes não dão conta da alta demanda e, no Hospital Regional - quando tem médico - eles se recusam em atender porque lá, agora, só recebem pacientes para internamento e, se for grave, encaminham para Patos.

Semana passada, uma paciente idosa, morreu no HR e, nos estertores da morte, os familiares a abanavam com um pedaço de papelão porque ali não existia ar condicionado nem ventilador. Na última terça-feira (18), não tinha médico no HR; enquanto isso, a UPA superlotada. No Posto de Saúde da Família do Povoado da Várzea, há vários meses que não tem atendimento médico. É gravíssima a situação, principalmente no HR. Ali, se não morrer da doença, pode até morrer de calor.

A situação é de verdadeiro caos, o que vimos denunciando aqui e, providência alguma vem sendo tomada pela prefeitura de Princesa. Os vereadores não se manifestam, tampouco o Conselho Municipal de Saúde chama o feito à ordem. Além dos problemas nos atendimentos, há também a questão salarial quando o pessoal auxiliar de enfermagem recebe menos do que um Salário Mínimo e, os médicos, abandonam o serviço por atraso nos pagamentos. Vou encaminhar esta matéria ao senhor bispo diocesano para que tome uma providência.



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