Quando na oposição - antes de ocupar o cargo de prefeito – o
atual gestor da Prefeitura de Princesa, imputava aos seus adversários,
principalmente aos seus antecessores, todos os tipos de defeitos, o que nem
sempre era verdade. De forma violenta, o senhor Ricardo Pereira do Nascimento,
no afã de alcançar o posto que ocupa atualmente, não media consequências quando
caluniava, difamava e ofendia até de forma pessoal aos seus adversários
políticos. Num programa radiofônico semanal, Nascimento batia em todos sem pena
e sem escrúpulo algum.
Passado o tempo, o alcaide princesense, amarga hoje, o fel do
veneno destilado antigamente. Numa saia justa administrativa e política,
Nascimento vive hoje às voltas com tudo aquilo que imputou aos seus desafetos
políticos: salários atrasados, visita da Polícia Federal, débitos com
fornecedores da Prefeitura, denúncias de irregularidades administrativas,
situação caótica na área de Saúde, agiotas nas calçadas da Prefeitura,
processos vários contra si, enfim, um verdadeiro calvário que, neste final de
mandato se exacerba ainda mais.
Não bastasse esse desconforto administrativo, o prefeito de
Princesa amarga também problemas políticos. Sem candidato credenciado para
sucedê-lo vê sua base política batendo cabeça. Até o início deste ano, era voz
corrente que a sucessão municipal eram favas contadas. Hoje, porém, com a
revelação dos desmantelos aqui evidenciados, constata-se que o buraco é mais
embaixo. Por mais que Nascimento insista em demonstrar que está “tudo bem”, a
realidade é bem outra. O problema é que o alcaide cuspiu pra cima.
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