O poeta Zé Luís Neto, numa Cantoria na feira livre de
Arapiraca/AL, evento que acontecia em praça pública, um mendigo cadeirante parou
para escutá-lo. Vendo isso, um gaito gritou: “Zé Luís, faz um verso com esse aleijado
pobre de Cristo!” Sem se fazer de rogado, o repentista desviou o curso do seu
raciocínio e cantou:
Nas praças
por onde andou
Quem um
aleijado viu
Se deu, a
Deus ajudou,
Se não deu,
a Deus feriu,
Porque Deus
estava por trás
Do rosto de
quem pediu.
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