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quarta-feira, 28 de junho de 2023

Segundo Bolsonaro, em se tornando inelegível, a bola da vez não será Tarcísio, mas sim, uma bala de prata

Ontem (27), teve continuidade o julgamento de Jair Bolsonaro, pelo Tribunal Superior Eleitoral - TSE. Aquela Corte Eleitoral julga o ex-presidente por abuso de poder político e econômico quando da reunião que Bolsonaro promoveu com embaixadores, com o intuito de descredenciar as urnas eletrônicas. Há quem diga que o resultado desse julgamento já são favas contadas: Bolsonaro será condenado e tornar-se-á inelegível por 8 anos até 2030. Na Justiça brasileira é assim: o resultado já é conhecido mesmo antes do final do julgamento.

Já demonstrando resignação com esse pré-julgamento, Bolsonaro, em entrevista concedida ontem (27), à jornalista Mônica Bérgamo, perguntado se, em se tornando inelegível apoiaria o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, para a sucessão de Lula, o "mito" respondeu com uma evasiva dando a entender que já tem um nome na cabeça quando disse: "Eu tenho uma bala de prata', mas não digo a ninguém". Para alguns setores da imprensa, essa "bala", leia-se, é sua esposa, Michelle Bolsonaro, ou um dos seus filhos.

No Brasil, parece que eleição presidencial virou algo sem muita importância. Parece até brincadeira quando se cogita o nome de Michelle Bolsonaro como candidata a presidência da República. Ele mesmo [Bolsonaro] já disse, em tempos recentes, que ela [Michellel, não tem experiência, etc. As credenciais dessa mulher se restringem a ter sido ex-assessora parlamentar do atual marido; evangélica fanática; hipócrita quando negou as joias sauditas, entre outras estripulias. Quanto aos filhos, quem deve saber é Fabricio Queiroz. Aonde nós estamos? E, para onde vamos?



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