A cada dia que passa a situação no setor de Saúde, em Princesa,
se agrava ainda mais, sem falar nas reincidências. Ontem (28), tive a
oportunidade de ver um vídeo gravado por aquela senhora, Idélia, que há pouco
menos de um mês reclamava da falta de atenção quanto ao seu grave problema de
saúde, quando necessita de uma cirurgia em um dos braços e, até agora, não tem
conseguido resolver essa situação. Vem bolando entre Prefeitura, Ministério
Público e hospitais da capital do Estado.
Agora, a mesma mulher, reclama de um encaminhamento errado,
promovido pela Secretaria de Saúde, quando foi para João Pessoa e deu, de novo,
com os burros n’água. Depois de perambular por hospitais, voltou com o braço do
mesmo jeito, sentindo as mesmas dores e, o que a socorre agora, são injeções de
morfina. Não que isso seja uma novidade na Princesa de hoje. As reclamações são
várias e, todas, pertinentes. O que nos surpreende é a coragem de as pessoas
estarem agora denunciando publicamente esse descaso.
Na última quarta-feira (26), recebi uma mensagem de um senhor
que reclamava porque as cirurgias cesarianas agendadas para aquele dia, no
Hospital Regional, foram suspensas sem nenhuma explicação e cerca de oito
mulheres voltaram para casa. É um verdadeiro encadeamento de problemas que
envolvem a Saúde municipal, o que nos deixa preocupados porque as autoridades
que deveriam tomar as providências admitem, publicamente, que a saúde está
funcionando plenamente. Antigamente, poderíamos recorrer ao Bispo. Hoje, porém,
só nos resta a Polícia.
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