Na última quarta-feira (27), o prefeito de Princesa, Ricardo
Pereira do Nascimento, em entrevista concedida ao Blog “Maria João”, disse não
estar preocupado com as eleições do próximo ano. Mesmo assim, admitiu que os
três principais nomes da oposição: Aledson, Rúbia e Sidney Filho, detêm um
potencial, cada um, de dois mil votos. Façamos a conta: em Princesa, votam
cerca de 12.500 eleitores; considerando um percentual de 20% de votos brancos e
nulos, teríamos 10 mil votos válidos. Por esta conta, fica claro que Nascimento
já admite grande competitividade da oposição e a possível derrota de seu
candidato.
Perguntado sobre quem seria seu candidato a prefeito, o
alcaide desconversou dizendo que tanto podem ser os nomes que já estão sob
especulação, como poderá ser algo novo. Só garantiu uma coisa – como se a
eleição já fosse favas contadas – que o eleito será por ele monitorado e que,
se não obedecer suas ordens, ele o abandonará e voltará, em 2028, para dar-lhe
uma surra de votos. Na verdade, Nascimento não se emenda em sua ululante
arrogância! Tem para si, como um midas da política, que tudo o que ele pensa e
decide vai dar certo. Como dizia Tancredo Neves: “Quando a esperteza é demais,
ela engole o dono”.
Enquanto isso, a oposição, mais redonda do que nunca, se
articula entre si em busca da definição da chapa que deverá concorrer com o
ungido do prefeito. Pelo que me consta, as confabulações entre os três líderes
do grupo opositor ao prefeito, estão sendo encaminhadas de forma tranquila e
com muita sintonia. Em tempo algum as oposições, em Princesa, estiveram tão
coesas em busca de um denominador comum. “O interesse do nosso grupo é tirar
Princesa do jugo de um grupo que só pensa em si, e enveredá-la pelo caminho do
desenvolvimento e do cuidado com os que mais necessitam, principalmente no
campo da Saúde”, disse o doutor Aledson Moura.
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