Meu nome é Domingos Sávio Maximiano Roberto, mais conhecido
como “Dominguinhos”, nasci às 10 horas da manhã do dia 15 de julho de 1957,
pegado pelas mãos da parteira curiosa “mãe Filó”, em casa, sito à Rua Coronel
Florentino (Rua Nova), nº 62, no centro de Princesa Isabel/PB. Meu pai
chamava-se Manoel Maximiano dos Santos, mais conhecido por “Major Nequinho”
(título da Guarda Nacional), que era comerciante do ramo de tecidos. A minha
mãe chamava-se Osana Maria Roberto, nascida em Flores/PE, das prendas
domésticas. À época do meu nascimento, meu pai tinha 80 anos de idade e, a
minha mãe 43, portanto, uma gravidez de altíssimo risco.
Fui batizado na Igreja Católica antes mesmo de completar um
mês de idade e tive como padrinhos, o senhor Miguel Rodrigues Lima e a minha
tia Maria Roberto. Dos três filhos dos meus pais eu sou o do meio, tenho o meu
irmão Antônio, o mais velho e, a minha irmã, Maria do Bom Conselho, a caçula.
Já aos cinco anos de idade comecei a frequentar a escola no Jardim da Infância
do Grupo Escolar “Gama e Melo”, onde fiz também todo o curso primário. Após o
exame de admissão, adentrei ao curso ginasial no então Ginásio “Nossa Senhora
do Bom Conselho”. Ali cursei também até o segundo ano do ensino médio
(científico). O terceiro ano fiz no Colégio Estadual Santa Rita na cidade do
mesmo nome que é vizinha à capital do Estado, João Pessoa.
Prestei vestibular várias vezes em busca de aprovação para o
curso de Odontologia. Sem sucesso, optei por fazer Ciências Biológicas o que só
frequentei até a metade, desistindo para casar. Quanto às minhas atividades
profissionais e de trabalho, comecei logo cedo quando tínhamos, eu e meu irmão,
um pequeno quiosque onde vendíamos quinquilharias na Feira Livre de Princesa.
Depois, despachei num banco de feira do comerciante João França e também ajudei
ao meu tio Antônio em sua banca que vendia: fumo, açúcar, café, rapadura, etc.
Fui coroinha da Igreja Católica de Princesa e também Sacristão por um breve
período. Era, na verdade – por imposição da minha catolicíssima mãe – uma
barata de igreja.
Aos 17 anos de idade prestei serviços administrativos na
secretaria paroquial de Princesa e, depois, fui entregador de contas de luz
como prestador de serviços da Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba –
SAELPA. Aos 20 anos fui para João Pessoa, onde consegui um emprego no Palácio
do Bispo, no setor de recursos humanos da Arquidiocese da Paraíba. Ali fiquei
durante os anos de 1978 a 1980 quando casei com Ilva Maria de Carvalho Roberto.
Dessa união, nasceram quatro filhos: Vitória Augusta, Maria Thereza, Ana Luísa
e Bernardo Victor, todos nascidos em Princesa. De Vitória, tenho um neto,
Augusto César, que tem 13 anos de idade e, de Bernardo, Victor Sávio com 10.
Casado, retornei a Princesa. Aqui chegando, após o nascimento da minha primeira
filha, Vitória, fui contratado pela Empresa de Construções Civis Queiroga LTDA
– COCIGA, para comandar o setor de pessoal daquela construtora por ocasião da
construção do Hospital “Coronel José Pereira Lima”. Com o fim dessa obra, a
mesma empresa me designou para a cidade de Aracaju/SE, na mesma função, para
uma obra de construção de casas populares. Ali fiquei durante todo o ano de
1982.
Falida, a empresa, perdi o emprego e, mais uma vez, retornei
para Princesa. Aqui chegando, passei alguns meses desempregado. Em julho de
1983, prestei concurso para o cargo de Auxiliar de Contabilidade da Fundação Serviços
de Saúde Pública – FSESP para funcionar no Hospital Regional de Princesa.
Aprovado, fui contratado pela FSESP em 03 de outubro daquele ano. Já no ano
seguinte, fui alçado ao cargo comissionado de Secretário Administrativo daquele
nosocômio, função que exerci de forma ininterrupta até o ano de 1990. Durante o
exercício da minha função no Hospital Regional, fui eleito, por duas vezes,
presidente da Associação dos Servidores do SESP – ASSESPI em Princesa. Em 1992
me afastei do cargo público que ocupava para me candidatar a vereador à Câmara
Municipal de Princesa. Eleito em 03 de outubro daquele ano, fui reeleito,
consecutivamente, em 1996, 2000, 2004 e 2008. Como parlamentar mirim, exerci a
função de presidente da Câmara Municipal de Princesa por duas vezes (2001/2002
e 2011/2012), fui também presidente da Comissão de Constituição e Justiça
daquela Casa e, por várias vezes, líder da oposição e também da situação. Em
março de 2003, fui nomeado diretor geral do Hospital Regional de Princesa.
Na direção do Hospital funcionei até março de 2004 quando
tive de me afastar para concorrer a mais uma eleição para vereador. Eleito
nesse ano como o vereador mais votado quando obtive 921 sufrágios, me afastei
da Câmara Municipal para exercer o cargo de Secretário Municipal de
Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano, no qual fiquei até março de 2007,
quando retornei à Câmara Municipal. Fui reeleito em 2008. Em 2012, na qualidade
de presidente da Câmara Municipal, quando do afastamento do então prefeito
Thiago Pereira de Sousa Soares, assumi a prefeitura de Princesa, interinamente,
e fui eleito, indiretamente, para o cargo de prefeito para completar o mandato
até 31 de dezembro daquele ano. Em 07 de outubro de 2012, fui eleito, pelo voto
popular, como prefeito para exercer o cargo até 31 de dezembro de 2016.
Saído do mandato de prefeito, adentrei para o mundo da
literatura e, já em fevereiro de 2019, lancei o meu primeiro livro, intitulado
“Princesa, História e Voto” que relata a história das eleições em Princesa de
1935 até 2016. Em novembro de 2022, lancei o meu segundo livro: “Amor, Pecado e
Sangue” que descreve sobre 5 crimes hediondos ocorridos em Princesa no século
passado (XX). Sucesso de vendas, ambas as edições, já estão esgotadas. Hoje, além
de manter um Blog que já está em atividade há quase 5 anos, trabalho em mais
três livros que deverão vir a público nos próximos anos. Aos 66 anos de idade,
morando na Zona Rural de Princesa, no Sítio Cedro, curto minha vida com os
afazeres do campo, aqui acolá uma cachacinha e extrema dedicação à leitura e à
escrita.
Ah! Ia-me esquecendo... Em junho de 2020, a Câmara Municipal de Princesa, capitaneada pelo atual prefeito, atendendo determinação sua, me agraciou com o título de persona no grata. Essa “láurea” me foi concedida por vingança pelo meu trabalho investigativo e fiscalizador quanto às falcatruas cometidas pela atual administração municipal. Sinceramente, afirmo que essa deferência ao contrário, muito me honra pela origem de sua lavra: A Câmara Municipal mais subserviente, ao prefeito, da história política de Princesa. Isso me faz mais orgulhoso de ser quem sou porque advém de onde não há qualquer credenciamento para tanto. Minhas críticas incomodam aos poderosos de plantão, porque feitas em benefício dos menos favorecidos. Esse perfil biográfico mostra que, da minha parte, tudo é limpo, transparente e com endereço certo.
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