ODE

terça-feira, 5 de setembro de 2023

No olho do furacão

Por: Domingos Sávio Maximiano Roberto

São muitas as intempéries que assolam os países do hemisfério norte do nosso Planeta, principalmente agora nesses tempos de mudanças climáticas. Sorte do Brasil estar assentado numa região abençoada pela natureza onde nada disso ocorre. Mesmo livre de tempestades, ciclones, terremotos, tsunamis, dentre outras tragédias, tem uma região no Brasil que pode ser assolada por um furacão que, pelo simples anúncio de sua breve ocorrência, já vem causando muitas preocupações a algumas pessoas que, por terem os pés de barro, já estão por demais apreensivas e temerosas dos seus efeitos. É um furacão diferente.

Nessa região, localizada no Nordeste brasileiro, há prenúncio da ocorrência de um ciclone tropical que não promoverá nenhum dano à natureza, mas sim aos efeitos nocivos de comportamentos abusivos, arrogantes, irresponsáveis e desonestos. Como disse, é um tipo de furacão diferente. Somente com seus primeiros ventos, esse fenômeno que se anuncia, já está balançando as folhas das baraúnas que sequer conseguiram ficar adultas, o que lhes vem dando a sensação de falsa segurança. Isso tem preocupado a alguns porque, à medida que o furacão passar, os ventos aumentarão e poderão arrancar árvores que se consideram frondosas e sólidas demais.

Os furacões acontecem motivados por baixa pressão atmosférica associada a altas temperaturas e não há como evitá-los nem diminuí-los. Pode-se apenas aprender a conviver com eles e, no caso do que está para ocorrer na região acima citada, resta apenas resignar-se com essa trágica realidade. O pior é que não adianta reclamar. Isso é coisa natural que resulta dos desarranjos causados pelos ataques à mãe natureza. Ninguém cria, coordena ou comanda os furacões. Eles acontecem e tendem a atropelar aqueles que se puserem no seu caminho. Sua força é inexorável e, seus efeitos, catastróficos!

Há quem diga que os furacões preferem se manifestar em áreas onde a poluição se apresenta incontrolável, onde há sujeira demais para, com a implacável força de seus ventos, fazer uma varredura em tudo o que não presta. De sorte que esses fenômenos são previamente anunciados para que as pessoas cautas se previnam contra a sua força. Aos incautos cabe apenas se proteger porque, contra a força do que a natureza determina não há defesa. Quando uma coisa está fadada a dar certo, seja por determinação Divina ou pela vontade de uma força maior, ninguém detém. Resta somente se conformar. O furacão vem aí, salve-se quem puder!



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