Inicialmente, é mister parabenizar o princesense e presidente
do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba – TCE/PB, Antônio Nominando Diniz
Filho, pela iniciativa de criar o evento “Raízes Paraibanas”, que levará,
semanalmente, para o espaço de cultura “Ariano Suassuna” as mais diversas
expressões culturais dos municípios do nosso Estado. Ontem (22), estreando esse
evento, foi a vez de Princesa que ali apresentou o talento de seus artistas em
atividade, além de homenagear os que já se foram, a exemplo do nosso “Canhoto
da Paraíba”.
O sucesso do acontecimento cultural foi quase completo,
porque esqueceu de incluir, naquela festa, a importante iniciativa de José
Pereira Lima Neto que é o “Memorial Pereira Lima”. Aquele espaço, que é o único
que resgata a memória da História recente de Princesa, quando realça os
acontecimentos de 1930, protagonizados pelo coronel José Pereira Lima – sem
dúvida a figura mais emblemática da nossa História. É estranho que, num evento
tão importante como o de ontem, aquela importante iniciativa tenha ficado
relegada a segundo plano, ou mesmo, ao esquecimento.
A iniciativa de “Totonho” foi perfeita. Todavia, não teve o
condão de se desvencilhar dos caronistas, a exemplo do prefeito de Princesa,
que aproveitou o evento para fazer proselitismo de suas atividades políticas e
para realçar os nomes de seus parceiros políticos. Em entrevista concedida ao
jornalista, Padre Albeni, o alcaide esqueceu de dizer que sua principal ação em
prol da cultura princesense – durante seu mandato – foi fechar o anfiteatro
“maestro Manoel Marrocos” o único espaço de cultura popular do nosso
município.
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