Estudo realizado pelo médico Arnaldo Liechtenstein do
Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo – USP, constatou a
importância da água para os que já passaram dos 60 anos. Segundo esse estudo,
as pessoas que atingem a terceira idade sofrem de uma síndrome que as fazem
pararem de sentir sede e, como resultado, param também de beber água ou outros
líquidos. Isso provoca uma desidratação severa o que afeta todo o organismo,
causando fraqueza muscular, fadiga, confusão mental, diminuição da pressão arterial,
aumento da frequência cardíaca e, em casos extremos, coma e até a morte.
Esse grave problema de esquecer a ingestão de líquidos começa
aos 60 anos, quando temos pouco mais de 50% da água de que necessitamos ter em
nosso corpo. Pessoas com essa idade têm um reservatório de água mais baixo, o
que faz parte do processo natural de envelhecimento e, o mais grave, é que
mesmo desidratados, não sentem vontade de beber água porque seus mecanismos
reguladores internos não funcionam mais a contento.
Diante desse alerta, há várias recomendações médicas para
sanar essa deficiência. A primeira e mais importante cabe a terceiros. Ou seja,
familiares de idosos devem estar sempre atentos para que seus velhotes ingiram
líquidos de forma regular, seja na forma de água, sucos ou até frutas, principalmente
quando observarem que esses velhinhos estão irritáveis. É recomendável a uma
pessoa idosa, pesando entre 70 e 100 quilos, tomar algo em torno de 3 litros de
líquidos por dia. Ao invés de “Água meus netinhos...”, “água meus velhinhos!”
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