O cerco se fecha contra o ex-juiz, ex-ministro de Bolsonaro e
atual senador da República, Sérgio Moro. Não bastassem as traquinagens
jurídicas – em consórcio com o procurador Deltan Dallagnol - de que fez uso
para viabilizar a prisão de Lula, em 2018, com o intuito de impedir sua
candidatura à presidência da República, Moro está agora enrolado com uma situação
mais do que complicada que remonta aos idos de 2004 e 2005.
À época, Sergio Moro era juiz em Curitiba e associou-se a um
tal de Tony Garcia, então deputado estadual pelo Paraná. Segundo denúncia
deste, o juiz Sergio Moro promoveu escutas telefônicas para incriminar
autoridades com foro privilegiado daquele Estado. O ex-juiz nega, mas, Garcia,
entregou essas escutas ao STF, o que está sendo apurado. Caso se confirme o
conteúdo dessa denúncia, o “marreco” poderá até perder o mandato de senador.
Quem vê cara não vê coração. Quem não lembra de Sergio Moro
sendo aplaudido em teatros, cinemas, etc. Bastava acenderem-se as luzes, o povo
o visualizava e, tome palmas. Todavia, a ribalta do ex-juiz durou pouco. Ao dar
continuidade ao seu projeto de poder, Moro, aderiu ao governo Bolsonaro e, aí,
começou o seu calvário. Foi desmascarado pela “vaza-jato” e, agora, estão
aparecendo podres por todos os lados. Marreco que nada atrás de tubarão, morre
afogado.
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