Qual a diferença do terrorismo praticado pelo grupo
extremista Hamas, quando atacou Israel, para o terrorismo que ora é perpetrado
por Israel contra o povo palestino que mora na Faixa de Gaza? Pouca ou nenhuma,
é a resposta. A diferença é que o terrorismo do Hamas foi sem avisar, de
supetão. Enquanto o que Israel impõe agora, é deliberado, com método e
imensamente mais devastador porque não poupa nada nem ninguém, além de deter
proporções muito maiores.
Ontem (17), as forças israelenses bombardearam um grande
hospital, em Gaza, e nesse ataque pereceram mais de 500 vidas de inocentes:
médicos, paramédicos, auxiliares, pacientes e várias pessoas que ali se
abrigavam por acharem ser um lugar seguro. O Hamas usa inocentes como escudos,
e Israel os massacra sem pena e indiscriminadamente. Essa guerra burra e devastadora,
que já dura 12 dias e não tem prazo para terminar, é uma guerra criminosa.
O massacre persiste e, os demais países do mundo,
capitaneados pelas principais potências debatem, na ONU, uma forma para votar
sobre a criação de um corredor humanitário que permita aos civis escaparem da
morte. Discutem sem chegar a um consenso e mais pessoas morrem a cada minuto. Para
mascarar essa situação macabra, os responsáveis pelo conflito, “consternados”,
emitem notas de pesar e de repúdio pelas muitas mortes. Enquanto isso, a banda
da morte, continua tocando.
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