Hoje, Dia de Finados, resolvi escrever sobre a história dos
Cemitérios de Princesa. Desde o início da organização populacional, o Arruado,
depois, Povoado, Vila e Cidade de Princesa teve seu lugar para enterrar os que
partiram. A primeira “Vivenda dos Mortos”, se localizava onde hoje é a Rua
Coronel Marcolino (“Rua Grande”), mais exatamente onde está edificado o prédio
que abriga a loja da “K Móveis”. Em fins do Século XIX, motivado pelo
desenvolvimento da então Vila e por interveniência do Coronel Marcolino Pereira
Lima, o Cemitério foi transferido para o local onde hoje é a Avenida Presidente
João Suassuna (Cruzeiro), nas imediações da antiga bodega de “Mestre”.
A epidemia de Febre Amarela que atacou Princesa na virada do
Século XIX para o XX, e que ceifou as vidas de um quarto da população local,
tornou inviável o novo cemitério naquele local o que obrigou, já no início do
Século XX, ao coronel José Pereira Lima providenciar a aquisição de um terreno
apropriado para a construção de um novo local para o sepultamento dos mortos. Comprou
um terreno ao major José Frazão de Medeiros Lima e transferiu a Cidade dos
Mortos para um novo local. Foi instalado, o Cemitério, no local onde se
encontra atualmente, no final da Rua da Saudade.
O chamado “Campo Santo” foi ampliado em 1978 na administração
do prefeito Sebastião Feliciano dos Santos (Batinho), porém, hoje, já se
encontra totalmente completo de catacumbas e túmulos (alguns desconhecidos)
necessitando de ampliação ou da criação de uma nova Necrópole para o descanso
dos que hão de ir, inclusive eu. Fui prefeito de Princesa, porém, não consegui
recursos para a construção de um novo local para os defuntos. De qualquer
forma, tive sorte, uma vez que, depois de Odorico Paraguaçu (O Bem Amado),
grassa a lenda de que, o prefeito que construir um novo cemitério, terá a honra
de inaugurá-lo. Escapei!
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