No Brasil, quando termina uma eleição começa a outra, não há
trégua, a política - principalmente no interior - é que nem oxigênio, alimenta
nossas vidas. Aqui em Princesa não é diferente. Analisando a situação que se
apresenta no momento, visando as eleições do próximo dia 6 de outubro, numa
análise sucinta temos que admitir que o quadro que ora se descortina é
completamente outro em relação ao panorama de 2020. Interessante observar
também que, em Princesa, foi-se o tempo em que o povo votava por paixão
política ou sufragava grifes.
Em 2020, para o concurso das eleições municipais, se
apresentaram três candidatos: o prefeito, em busca da reeleição, enquanto a
oposição, dividida, apresentou dois candidatos antagônicos entre si: doutor
Alan Moura e o advogado Sidney Filho, numa dissenção que proporcionou a vitória
do atual prefeito. Naquela ocasião, Ricardo Pereira do Nascimento recebeu 6.301
votos; Alan, 3.091 e, Sidney Filho, 2.587. Somados os votos dos dois candidatos
da oposição obtemos um resultado de 5.678 sufrágios o que resulta numa
diferença pró-Nascimento de apenas 623 votos.
Na eleição de 2016, o prefeito foi eleito com uma maioria de
900 votos sobre seu único adversário, ou seja, essa maioria diminuiu, quatro
anos depois, para pouco mais de 300 votos, considerando que, via de regra, em
reeleição, os candidatos sempre melhoram sua performance nas urnas, o que não
foi o caso. Para completar, em 2020, além de o candidato ser o próprio prefeito,
não haviam acontecido atrasos salariais; a Polícia Federal ainda não estava na
cupira de Nascimento, tampouco havia acontecido o festival de álcool, sexo,
drogas e rock’n roll.
Já o momento que vivemos agora, é completamente outro. O
quadro que se apresenta traz a união das oposições com uma pré-candidatura
robusta que caiu no gosto popular, enquanto do lado do prefeito, os pretensos
candidatos não apresentam qualidades que os possam alavancar perante o povo.
Ademais, o desgaste de uma administração eivada de desmantelos, com um setor de
saúde em estado de coma, com números maquilados na Educação, salários atrasados
e mentiras anãs, certamente não convencerá a população de que, a continuidade
disso, será a melhor opção.
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