Em má comparação, o ex-presidente Jair Bolsonaro, está igual a Jesus Cristo quando foi renegado pelos judeus e viu-se, no Monte das Oliveiras, à espera dos pretorianos para prendê-lo, sozinho e renegado por seu braço direito, Pedro, por três vezes. Da mesma forma está o "mito", , encurralado em face das evidências de que coordenou um roteiro visando um golpe de Estado para que se mantivesse no poder, quando vê agora, seus principais auxiliares fardados negarem suas participações na conspiração, quando dizem que apenas cumpriam ordens. Não bastasse isso, o conjunto probatório coloca o ex-presidente numa situação difícil. É mesmo assim. Quando a casa cai, ninguém quer ficar debaixo dos escombros.
Bolsonaro fez reuniões recomendando a seus auxiliares que chutassem logo o balde e não deixassem para depois das eleições. O problema é que esqueceu de combinar com a elite das Forças Armadas. Mancomunado com a rafaméia do Exército e da Marinha, o chamado "baixo clero" dessas Forças, o então presidente viu gorar seu intento golpista e, agora, sozinho, vai ter de dar satisfações à Justiça. Para alguns, o fim da festa ocorre ainda no poder. Para o "mito", a festa tá se acabando depois.
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