Duas situações inusitadas estão dando o tom do Carnaval de
Princesa. A primeira é que o prefeito Ricardo Pereira do Nascimento, em seus
longos sete anos de mandato, nunca havia inventado de promover a Festa de Momo.
Aqui, nesse período, o Carnaval sempre passou em brancas nuvens. Neste ano, por
conta das eleições que se aproximam, o alcaide resolveu trazer algumas atrações
para a Praça Pública tentando promover a popularidade de seu candidato que
ninguém sabe ainda quem é.
A segunda situação é o fato de que a principal atração,
“Japãozinho”, que deveria ter-se apresentado ontem (12) no palco da Praça da
Estrela, não compareceu frustrando as dezenas de foliões que aguardavam essa
banda naquela praça. A alegação de Nascimento, para desculpar-se desse fiasco
foi que, o cantor, depois de ter feito shows nas cidades de Itatuba e Esperança
ficou impedido, em Campina Grande, de seguir viagem para Princesa porque o
carro quebrou. Na verdade, carros, que sempre foram uma solução na vida do
alcaide, desta vez complicou sua vida.
Ora, como pode, um cantor do nível desse tal de “Japãozinho”
não ter condições de providenciar um outro veículo que possibilitasse o
cumprimento de seu contrato? Porque Nascimento não mandou um dos muitos dos
seus carrões para buscá-lo? De Campina para Princesa são somente 4 horas de
viagem. Porque o alcaide não comunicou logo cedo aos foliões? Desculpa de
amarelo. Há quem diga que o depósito – conforme combinado - não foi feito na
conta do cantor.
Para completar, o prefeito subiu ao palco para justificar a
ausência do “astro”, prometendo que o show ocorrerá hoje (13) às14h00. E quem
veio de longe, virá de novo? E os Blocos carnavalescos que se apresentam na
tarde da terça-feira? Mesmo assim, o prefeito já recebeu sua punição quando
quase não conseguiu falar sob generosa vaia da galera. Ficou tão assustado que
terminou sua fala convocando a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e os
seguranças da prefeitura para garantirem sua descida do palco. Pelo menos,
cumpriu o seu papel de caloteiro contumaz. Também, quem manda buscar um cantor
lá no Japão? É longe demais...
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