ODE

sábado, 30 de março de 2024

Mais uma mãe perde filho no Hospital Regional

Em Nota emitida pelo Hospital Regional “Deputado José Pereira Lima”, da cidade de Princesa, fica patente mais uma constatação de que, aquele serviço, prevaricou quanto ao atendimento a uma parturiente que ali deu entrada para dar à luz uma criança no último dia 26 deste mês de março. Na Nota (que reproduzimos acima), a direção do HR informa que a mulher foi acolhida com evolução de dilatação pélvica e, mesmo sem a disponibilidade de recursos para socorrer eventuais complicações, aquele serviço manteve a paciente no Hospital.

É sabido que o Hospital Regional de Princesa (que é municipalizado), não conta com UTI Neonatal, tampouco com um corpo de profissionais aptos para atendimento especializado, tais quais obstetras, pediatras, etc. A irresponsabilidade do serviço fica patente quando, ao invés do exercício da prática corrente que é a de transferir gestantes para outras cidades, manteve aquela parturiente internada à espera do desfecho que se fez trágico quando, a criança, veio a óbito. E, o pior, é que a providência tomada é a simples informação de que será instaurada uma sindicância para apurar o óbvio, ou seja, a incapacidade da prestação de um serviço essencial.

Até quando a população princesense ficará à mercê dos caprichos desse prefeito irresponsável? Por que não entregar esse Hospital ao Estado para, a exemplo de outras cidades como Piancó, Catolé do Rocha, Itaporanga, etc., podermos ter uma melhor assistência à saúde? Se o HR de Princesa fosse estadual, teríamos aqui uma UTI, médicos credenciados para atendimentos especializados e, principalmente, obstetras e pediatras para que as mulheres da região pudessem parir em segurança. Até quando esse estado de coisas vai prevalecer? Chega dessa continuidade nefasta!



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