Em Nota emitida pelo Hospital Regional “Deputado José Pereira
Lima”, da cidade de Princesa, fica patente mais uma constatação de que, aquele
serviço, prevaricou quanto ao atendimento a uma parturiente que ali deu entrada
para dar à luz uma criança no último dia 26 deste mês de março. Na Nota (que
reproduzimos acima), a direção do HR informa que a mulher foi acolhida com
evolução de dilatação pélvica e, mesmo sem a disponibilidade de recursos para
socorrer eventuais complicações, aquele serviço manteve a paciente no Hospital.
É sabido que o Hospital Regional de Princesa (que é
municipalizado), não conta com UTI Neonatal, tampouco com um corpo de
profissionais aptos para atendimento especializado, tais quais obstetras,
pediatras, etc. A irresponsabilidade do serviço fica patente quando, ao invés
do exercício da prática corrente que é a de transferir gestantes para outras
cidades, manteve aquela parturiente internada à espera do desfecho que se fez
trágico quando, a criança, veio a óbito. E, o pior, é que a providência tomada
é a simples informação de que será instaurada uma sindicância para apurar o
óbvio, ou seja, a incapacidade da prestação de um serviço essencial.
Até quando a população princesense ficará à mercê dos
caprichos desse prefeito irresponsável? Por que não entregar esse Hospital ao
Estado para, a exemplo de outras cidades como Piancó, Catolé do Rocha,
Itaporanga, etc., podermos ter uma melhor assistência à saúde? Se o HR de Princesa
fosse estadual, teríamos aqui uma UTI, médicos credenciados para atendimentos
especializados e, principalmente, obstetras e pediatras para que as mulheres da
região pudessem parir em segurança. Até quando esse estado de coisas vai
prevalecer? Chega dessa continuidade nefasta!
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