É interessante observar o comportamento do atual presidente da Câmara Municipal de Princesa. Ednaldo Melo, mais conhecido por "Garrancho" é, sem dúvida, um bom rapaz, educado e, talvez, bem intencionado. Embora seja muito vaidoso, quase metrossexual, Garrancho é um boa praça. É tanto que, dentre os pretensos pré-candidatos a prefeito do grupo político do atual gestor municipal, é ele quem pontua melhor nas pesquisas.
Malgrado essas qualidades, o nosso presidente peca quando não engrossa o gogó e não faz uso da força política e constitucional que tem para impor sua autoridade na coordenação das pautas naquela Casa Legislativa. Talvez, para demonstrar a subserviência necessária para ser escolhido por Nascimento como candidato a prefeito, Garrancho se faça de defunto. O problema é que, até agora, o alcaide não mordeu a isca. Mesmo assim, o presidente continua fazendo as vontades do prefeito e, com isso, pode estar martelando o derradeiro prego do caixão.
Isso vem se observando ao longo de seu mandato como chefe do Poder Legislativo, o que se exacerbou agora, quando da aprovação do Projeto de Lei - de autoria do Poder Executivo - que proíbe a queima de fogos de artifício, no âmbito municipal. Sem ter como justificar perante os prejudicados, Garrancho, em entrevista, afirmou ipsi literis: "Mesmo não podendo ter essa queima de fogos, existem outras formas para que os fogos sejam comercializados e a gente também possa fazer uso". Ora, os comerciantes vão vender fogos a quem, e pra quê?
O problema é que, na Câmara Municipal de Princesa, as proposituras aportam lá e não podem nem devem ser discutidas, nem pelos vereadores, tampouco pela sociedade. É tudo enfiado de goela abaixo e feito de forma intempestiva. Lamentável que o nosso presidente seja tão cordato, ao ponto de nada questionar quanto às proposituras que vêm do Poder Executivo. Pelo menos uma coisa está explicada: não haverá foguetões quando da reprovação das contas do prefeito pelo Tribunal de Contas.
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