Acabo de tomar conhecimento sobre um pronunciamento feito,
semana passada, da tribuna da Câmara Municipal de Princesa, pelo vereador
Irismar Mangueira. Não me surpreendi porque sei da obrigatória ventriloquia a
que são submetidos os áulicos de Nascimento. Na ocasião, o vereador aproveitou
sua fala – na presença do alcaide, é claro – para desabonar a minha
administração como prefeito de Princesa. Aliás, isso é uma praxe sempre que o
vereador Irismar ocupa aquele púlpito.
Como disse, não me causou surpresa mas, sim, vergonha de
saber que um dos poucos vereadores que tem olhos na cara, se submeta tão
facilmente às determinações do prefeito. Pior ainda quando o vereador deixou de
fazer um parâmetro sobre os dois governos: o meu e o de Nascimento. Ele não
disse que a Polícia Federal pulou o muro da casa de seu chefe; tampouco falou
sobre os cheques endossados que o Ministério Público e o TCE/PB estão
investigando e, muito menos, sobre as crianças, nascituros, que morrem antes de
nascer no Hospital Regional.
Em sua insuficiência de caráter, o vereador critica o meu
período de governo e faz apologia da atual gestão, como se fora esse, um
governo de excelência. Porém, aos cochichos, o edil mirim critica Nascimento de
forma contundente. A fraqueza moral dessas pessoas dá-lhes coragem para
bajular, abertamente, a quem – em sua subserviência – temem, ao mesmo tempo em
que aproveitam a penumbra para criticar. Na verdade, isso não me atinge porque
a repercussão é mínima e restrita ao picadeiro em que se transformou a Câmara
Municipal desde que essa trupe tomou conta do poder.
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