Uma estatística verdadeiramente alarmante vem se registrando no Brasil, Cerca de 79 mil crianças e mulheres são estupradas, por ano, no Brasil, o que significa uma média de um estupro a cada 8 minutos. Na Paraíba, somente neste ano de 2024, entre os meses de janeiro a abril, mais de 300 mulheres e crianças foram vítimas desse hediondo crime Os dados são do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o que significa um aumento de 84% em relação ao ano passado.
Mais estarrecedores ainda são os dados em relação ao município de Princesa, Somente neste ano, já se registraram aqui 4 casos de estupro de vulneráveis. Considerando que, na Paraíba, ocorrem cerca de 900 estupros por ano, distribuidos entre 05: 223 municípios, dá uma média de 4,03 estupros por município. O problema é que Princesa, sendo o 38º município em densidade populacional, contribuiria, de forma equitativa, com a mesma quantidade de estupros ocorridos em cidades como João Pessoa, Campina Grande, Patos, etc.
Ou seja, Princesa está no topo das estatísticas desse crime que vitima crianças e mulheres vulneráveis. Isso se considerarmos apenas as ocorrências registradas oficialmente. Na esteira dessa macabra estatística, o Congresso Nacional analisa um Projeto de Lei (PL-1.904/24) que, se aprovado, transformará em crime equivalente ao de homicídio, a prática do aborto após a 22* semana, mesmo que essa gravidez seja resultado de estupro!
Nesse caso, se a mulher que for abusada, engravidar e provocar o aborto, será punida com uma pena de 6 a 20 anos de cadeia, enquanto a pena para o estuprador, de acordo com a lei vigente, não passa de 12 anos. Hipoteticamente falando, enquanto uma mulher condenada por abortar o fruto de um estupro ficará na cadeia por longos 20 anos, o estuprador poderá cumprir apenas 10 anos de cadeia. O que é mais hediondo, o estupro ou a lei que os deputados da bancada evangélica estão querendo aprovar?
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