ODE

quarta-feira, 17 de julho de 2024

O dedo sujo de Nascimento

Um correligionário do prefeito Ricardo Pereira do Nascimento, mandou-me uma mensagem, no privado, dizendo que o clima nas hostes do governo municipal não é dos melhores e, em suas palavras: “O homi endoidou de vez”. Questionei, porquê? O cara me disse: “Como pode, Ricardo Pereira, com o passado que tem, chamar todo mundo de bandido e de ladrão? E, dessa vez, até doutor Sidney (que era convenientemente poupado) entrou no meio!” Arrematei que, para nós, é preferível que ele continue assim, até porque, Nascimento fica exasperado quando tocam em suas feridas imorais.

O problema é que, o alcaide, que navegava em águas tranquilas e voava em céu de brigadeiro; com a chegada da Matuta, o caldo entornou quando ele teve de engolir um candidato que não é o da sua preferência e, para completar - dada a sua vulnerabilidade financeira -, seus aqueredores começaram a pressioná-lo e a publicar seus podres através das redes sociais: um verdadeiro inferno astral que se exacerba quando as pessoas relembram a visita da Polícia Federal e publicizam suas estripulias com o dinheiro público.

A partir desses fatos, Nascimento dispara sua metralhadora verbal contra os adversários como se fora ele um homem honesto. É risível para nós e, trágico para ele, pois, a festa não começou ainda. Muita coisa haverá de acontecer até a eleição e ele sabe do que se trata porque, quem planta ventos colhe tempestades. Se tudo o que se diz de Nascimento fosse calúnia e difamação, mais da metade do povo de Princesa estaria na cadeia e, se botassem chocalhos nos pescoços desses que se acham vestais e os soltassem à noite, ninguém dormia em Princesa.

A imagem que mais incomoda Nascimento é a da Polícia Federal pulando o muro de sua casa. Portanto, contra fatos não há argumento! Sem falar nas falcatruas dos cheques endossados e das denúncias do desvio de recursos federais. Ele é “direito demais” para estar apontando seu dedo sujo, chamando os outros de ladrões e de bandidos. Um dia, essa boca será calada pela Justiça, pois, todo mundo sabe de seu passado e do seu presente, o que poderá lhes trazer um futuro de amarguras. Quem viver, verá!



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