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segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Em defesa do indefensável o prefeito de Princesa mente de novo sobre os serviços de Saúde

 

No exercício da estratégia de que, a melhor defesa é o ataque, o prefeito de Princesa, Ricardo Pereira do Nascimento, acuado pela realidade dos caos que se instalou na área de Saúde do município - o que foi recentemente denunciado pelo suplente de deputado Aledson Moura - foi ao rádio, no último sábado (10), para defender o indefensável. Sem argumentos para justificar seus erros, o alcaide, ao invés de responder às acusações feitas pela oposição sobre o mal funcionamento da Saúde, apresentou-se com evasivas tentando cobrir o sol com uma peneira.

Em sua fala, Nascimento atacou a oposição, alegou que seus adversários têm inveja dele e que estão com "dor de cotovelo" e nada disse sobre o funcionamento precário do hospital que ele municipalizou. Não falou sobre o rombo de R$ 360 mil que deixou quando administrou o Hospital Regional tampouco se referiu aos 30 funcionários fantasmas que ali existiam quando ele era seu diretor geral. Pelo contrário, como sempre, imputou aos adversários os erros que são dele.

Em sua estratégica forma de escapulir da verdade, Nascimento afirmou, descaradamente que, enquanto as cidades de Tavares, Juru, Manaíra, São José, Água Branca, Betânia e Emas não reclamam do funcionamento do Hospital Regional, a oposição em Princesa faz coro contra aquele serviço. Ora, como reclamariam, esses municípios, se a tal pactuação que rende dinheiro para a prefeitura de Princesa dá prioridade a eles em detrimento da população princesense?

Na verdade, o que Nascimento quer mesmo é amealhar recursos sejam da forma que forem. Foi para isso que ele lutou tanto para municipalizar o hospital que era regional e, por conta disso, a Saúde de Princesa é a pior dentre todas as regiões do estado da Paraíba. Por fim, o alcaide chamou a oposição de covarde quando não apresenta nenhuma proposta em benefício do povo, esquecendo ele que, a bandeira da oposição, é o retorno do Hospital para a administração do Estado. Existe proposta mais benéfica do que essa?



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