ODE

terça-feira, 22 de outubro de 2024

O paraíso do Poder Judiciário

 

Voltou a ser assunto no Congresso Nacional (pelo menos pelos corredores e gabinetes) os escandalosos supersalários dos integrantes do Poder Judiciário e do Ministério Público. Em face da exigência de um novo aumento salarial para essa privilegiada classe, o presidente do Senado federal, Rodrigo Pacheco avisou: "Só haverá aumento para o Judiciário quando for votado o projeto de lei que acaba com os supersalários". Diante dessa batida de martelo, juízes, desembargadores e procuradores estrebucham em busca de apoio para continuarem como seus privilégios salariais.

A Constituição brasileira diz que ninguém pode receber salários acima do teto que é o valor do salário de ministro do Supremo Tribunal Federal (R$ 41,6 mil). Esse é o salário do presidente da República, dos senadores e dos deputados federais. No entanto, os membros do Poder Judiciário, graças a vários penduricalhos, recebem muito mais. Há salários de juízes que chegam a estratosféricos R$ 914 mil. Somente em 2023 foram gastos mais de R$ 4,5 bilhões com vantagens salariais para a classe e, até 2026, serão despendidos mais R$ 82 bilhões. O PL que deverá abolir os penduricalhos volta à pauta, não se sabe se, desta, feita, será votado.



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