Findas as eleições, apuradas as urnas e, depois das comemorações pelos vitoriosos, encerra-se a fase do "oba-oba" e começa a era do "epa-epa". São muitos os desafios a serem enfrentados pelo novo prefeito. Se Garrancho herdou uma quantidade magistral de votos cabalados pelo seu criador, herda também uma sucessão de problemas a serem resolvidos. E, sé é um governo de continuidade, o problema se exacerba quando algumas coisas, por óbvio, não devem continuar.
O primeiro desafio do novo prefeito se atém à grave situação da Saúde. Nunca, em tempo algum, a população se encontrou em situação de tão grave vulnerabilidade, quanto agora, com relação à prestação dos serviços de saúde, sejam no atendimento básico e preventivo, seja no que concerne à saúde curativa. Urge que o Hospital Regional volte a ser administrado pelo Estado, e também que o Hospital São Vicente de Paulo volte a atender especialidades médicas.
Não bastassem os problemas com a Saúde, devem ser sanados também os problemas atinentes à corrupção e à falta de decoro no uso dos dinheiros públicos. Garrancho receberá uma herança maldita, mas tem a possibilidade de consertar se tiver a coragem de abolir práticas nefastas como a emissão de cheques sem fundos e de cheques endossados para a concessão de benefícios sociais, dentre outras estripulias que têm financiado a prosperidade de poucos.
Na verdade, todos esperam que será Garrancho quem vai governar, uma vez que seria burrice botar a mão na cumbuca para favorecer a quem lhe elegeu. Sem contar que, com a eleição de um vereador verdadeiramente de oposição, Arley Moura, a coisa não vai correr frouxa. A Saúde, que tem o maior orçamento da municipalidade estará, com certeza, sob a mira da oposição quanto à aplicação correta desses recursos. São grandes os desatios do novo prefeito. Quem viver verá...
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