“São atos terroristas!” Foi assim que a Polícia Federal
classificou o atentado perpetrado contra o Supremo Tribunal Federal – STF, na
noite da última quarta-feira (13). Na verdade, um atentado contra a Democracia,
o que, de uns tempos para cá, vem virando moda. A exemplo do caminhão-bomba que
tentaram explodir em dezembro de 2022 no aeroporto de Brasília e do vandalismo
golpista do dia 8 de janeiro de 2023, agora, um tal Francisco Vanderlei, tentou
atingir a sede do STF com bombas e, numa providência suicida, explodiu-se a si
mesmo na Praça dos Três Poderes.
Algo nunca visto no Brasil desde os tempos da ditadura
militar vem agora ocorrendo no Brasil. É preciso atentarmos para a gravidade da
situação, o que vem acontecendo desde a eleição de Jair Bolsonaro em 2018,
quando a extrema-direita se aboletou no poder. É certo que povo brasileiro deu um
freio nisso quando, de forma providencial e democrática, através do voto, não
permitiu que essas “vivandeiras” continuassem no poder conspirando,
diuturnamente, contra o estado democrático de direito.
O enfrentamento promovido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro
contra o STF; o negacionismo com relação à ciência (fato que foi responsável
pelo ceifamento de milhares de vidas quando da pandemia de covid-19); o
desprezo quanto à pauta ambiental, dentre outras, deu guia a esses atos de
vandalismo que conspiram contra a democracia. De sorte que, com esses
acontecimentos, perdem força os movimentos em prol da anistia dos golpistas do
8 de janeiro. Afinal, a impunidade é o combustível para manter acesa a fogueira
que alimenta o golpismo. Há males que vêm pro bem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário