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quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

A entrevista de Pedro

Em entrevista concedida a um canal televisivo da capital paraibana, o ex-deputado e ex-candidato a governador da Paraíba, Pedro Cunha Lima (PSDB), discorreu sobre três assuntos importantes: sucessão estadual; verbas para a cultura e comportamento da imprensa paraibana. Sobre a sucessão, Pedro arredondou com o discurso do senador Efraim Filho (União Brasil), quando disse que a oposição está unida, coesa e, diferente de 2022, com relevantes apoios de prefeitos no interior do Estado. Pedro enfatizou que, em 2022, a oposição obteve 48% dos votos e que, os nomes da oposição que estão postos são por demais competitivos: Efraim, Veneziano, Romero, Bruno e o dele próprio.

Quanto à questão da Cultura, o ex-deputado criticou a má gestão dos recursos da Lei “Paulo Gustavo”, tanto pelo Governo do Estado quanto pelas prefeituras Estado a fora e alertou para que o Ministério Público tome providências. Por fim, corajosamente, Pedro Cunha Lima criticou a situação da imprensa paraibana: “Esse formato da imprensa que recebe milhões para defender o governo, isso é ditadura, é fascismo” e citou a frase de Santo Agostinho: “Prefiro as críticas dos que me corrigem do que as bajulações dos que me corrompem”; e terminou dizendo que isso tem de acabar. Na verdade, para criticar governos, não precisa somente ter caráter, mas também, precisa ter “aquilo roxo”.



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