A expressão “Palácio do Cancão” foi criada pelo jornalista
José Duarte Lima, em seu Blog, para se referir à sede da administração
municipal, a prefeitura, quando da administração do prefeito José Sidney
Oliveira. Era naquele prédio, esquina das Avenidas Presidente João Pessoa com
Arrojado Lisboa, onde funcionava o gabinete de despachos dos prefeitos de
Princesa desde o ano de 1941. A partir de 2017, o então novo prefeito, Ricardo
Pereira do Nascimento, sob a alegação de que aquele imóvel era “amaldiçoado”,
transferiu a sede dali.
Sem querer carregar o carma da “maldição” de que, segundo
ele, foi a desventura dos últimos prefeitos, Nascimento transferiu sua sala de
despachos para o prédio onde se instalava a Secretaria de Finanças. Mais tarde,
nos últimos quatro anos de sua gestão, o prefeito reformou o prédio da antiga
SANBRA e ali instalou seu gabinete numa luxuosa sala. Mesmo assim, há quem
diga, que a alegada “maldição” o acompanhou, uma vez ser voz corrente que nunca,
em Princesa, em tempo algum, um gestor terminou seu mandato tão execrado quanto
ele.
Nos reportando aos ex-prefeitos de Princesa, podemos
registrar que nenhum findou seu mandato sob tantas acusações de desmantelos
pessoais quanto o que se vê, agora, em relação a Nascimento. Pelo visto, a
famigerada “maldição” o acompanhou aonde ele foi. Áudios e postagens escritas,
nas redes sociais, dão conta de coisas escabrosas cometidas pelo quase
ex-alcaide, o que vem lhe trazendo uma exposição que chega a dar pena. Nenhum
dos antecessores a quem ele tanto execrou, sofreu, publicamente, tantas
críticas. Nascimento saiu do Palácio “amaldiçoado”, mas, parece que a maldição
não saiu dele.
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