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segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

A “maldição” do Palácio do Cancão

A expressão “Palácio do Cancão” foi criada pelo jornalista José Duarte Lima, em seu Blog, para se referir à sede da administração municipal, a prefeitura, quando da administração do prefeito José Sidney Oliveira. Era naquele prédio, esquina das Avenidas Presidente João Pessoa com Arrojado Lisboa, onde funcionava o gabinete de despachos dos prefeitos de Princesa desde o ano de 1941. A partir de 2017, o então novo prefeito, Ricardo Pereira do Nascimento, sob a alegação de que aquele imóvel era “amaldiçoado”, transferiu a sede dali.

Sem querer carregar o carma da “maldição” de que, segundo ele, foi a desventura dos últimos prefeitos, Nascimento transferiu sua sala de despachos para o prédio onde se instalava a Secretaria de Finanças. Mais tarde, nos últimos quatro anos de sua gestão, o prefeito reformou o prédio da antiga SANBRA e ali instalou seu gabinete numa luxuosa sala. Mesmo assim, há quem diga, que a alegada “maldição” o acompanhou, uma vez ser voz corrente que nunca, em Princesa, em tempo algum, um gestor terminou seu mandato tão execrado quanto ele.

Nos reportando aos ex-prefeitos de Princesa, podemos registrar que nenhum findou seu mandato sob tantas acusações de desmantelos pessoais quanto o que se vê, agora, em relação a Nascimento. Pelo visto, a famigerada “maldição” o acompanhou aonde ele foi. Áudios e postagens escritas, nas redes sociais, dão conta de coisas escabrosas cometidas pelo quase ex-alcaide, o que vem lhe trazendo uma exposição que chega a dar pena. Nenhum dos antecessores a quem ele tanto execrou, sofreu, publicamente, tantas críticas. Nascimento saiu do Palácio “amaldiçoado”, mas, parece que a maldição não saiu dele.



 

 

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