Notícias sobre violência nas grandes cidades brasileiras
viraram rotina e nós, que vivemos na paz das pequenas cidades do interior, não
conseguimos dimensionar esse problema tão grave e sério da nossa sociedade
apodrecida. Nesta semana que termina, foi veiculado, pelas principais Redes de
Televisão, imagens de um arrastão ocorrido num ônibus do transporte coletivo, em
São Paulo, quando dois bandidos assaltaram os passageiros levando tudo, de
relógios a celulares e, principalmente, exigindo senhas de celulares para a
transferência de valores.
Fosse somente isso – para os padrões brasileiros – até que
poderíamos achar o fato “normal” porque corriqueiro. No entanto, os bandidos,
além de roubarem, agrediram fisicamente os passageiros que, mesmo assim, saíram
no lucro quando não levaram um tiro na cabeça. Presos os bandidos constatou-
que, ambos, tinham várias passagens pela Polícia. É essa a praxe: a Polícia
prende, a Justiça solta e os meliantes continuam roubando, furtando e matando.
Existem leis que protegem os direitos humanos. Isso mesmo, os
“direitos humanos!” Em face disso, os trabalhadores se perguntam – somente um
não pode mais perguntar: aquele que foi assassinado dormindo num ônibus
enquanto ia para o trabalho: esses bandidos, que matam trabalhadores
impiedosamente, são humanos? Esses indivíduos, por incorrigíveis que são, já
que não existe a pena de morte no Brasil, deveriam apodrecer na cadeia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário