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quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Repercute a morte do homem picado de cobra

Matéria veiculada por este blog, na última segunda-feira (6), informando sobre o óbito de um agricultor do município de Tavares, conhecido por Chico Baião, que foi picado por uma cobra venenosa e que não teve atendimento adequado no Hospital Regional de Princesa por não haver, ali, o soro antiofídico, repercutiu negativamente e, a justificativa daquele nosocômio foi a de que, esse tipo antídoto não pode ser acondicionado em hospitais que não possuem Unidade de Terapia Intensiva - UTI.

Estarrecedora essa desculpa. Senão vejamos: uma pessoa é picada de cobra no interior do Estado e, o soro antiofídico, só existe nas cidades que têm UTI. Ou seja, a cobra morde aqui, em seu habitat e, remédio, está na Capital do Estado. Na verdade, o problema não é esse. O problema é que o soro antiofídico é distribuído pelo Estado para as cidades que têm Hospital Regional. As que não têm HR, como Princesa, devem encaminhar os pacientes para a Unidade de Referência mais próxima.

Aí é que se agrava o problema. Como todos sabem, Princesa tinha um Hospital Regional, que foi municipalizado pelo ex-prefeito Ricardo Pereira do Nascimento e nós, habitantes da Região da Serra do Teixeira, temos agora como referência a cidade de Patos. Acontece que, num caso como esse que vitimou o cidadão Chico Baião, o tempo é fundamental, pois, os efeitos do veneno se apresentam em menos de uma hora o que torna impeditivo um atendimento condizente e foi isso que matou o homem. Mais uma morte a ser creditada na irresponsabilidade de Nascimento. Com a palavra, o novo prefeito Garrancho.



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