Matéria veiculada por este blog, na última segunda-feira (6),
informando sobre o óbito de um agricultor do município de Tavares, conhecido
por Chico Baião, que foi picado por uma cobra venenosa e que não teve
atendimento adequado no Hospital Regional de Princesa por não haver, ali, o
soro antiofídico, repercutiu negativamente e, a justificativa daquele nosocômio
foi a de que, esse tipo antídoto não pode ser acondicionado em hospitais que
não possuem Unidade de Terapia Intensiva - UTI.
Estarrecedora essa desculpa. Senão vejamos: uma pessoa é
picada de cobra no interior do Estado e, o soro antiofídico, só existe nas
cidades que têm UTI. Ou seja, a cobra morde aqui, em seu habitat e, remédio, está na Capital do Estado. Na verdade, o
problema não é esse. O problema é que o soro antiofídico é distribuído pelo
Estado para as cidades que têm Hospital Regional. As que não têm HR, como
Princesa, devem encaminhar os pacientes para a Unidade de Referência mais
próxima.
Aí é que se agrava o problema. Como todos sabem, Princesa
tinha um Hospital Regional, que foi municipalizado pelo ex-prefeito Ricardo Pereira
do Nascimento e nós, habitantes da Região da Serra do Teixeira, temos agora
como referência a cidade de Patos. Acontece que, num caso como esse que vitimou
o cidadão Chico Baião, o tempo é fundamental, pois, os efeitos do veneno se
apresentam em menos de uma hora o que torna impeditivo um atendimento
condizente e foi isso que matou o homem. Mais uma morte a ser creditada na
irresponsabilidade de Nascimento. Com a palavra, o novo prefeito Garrancho.
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