Desde ontem (3), o mundo está em reboliço com a divulgação do "tarifaço" promovido pelo presidente dos Estados Unidos da América. Com a medida, quase todos os países do mundo foram castigados com tarifas impostas sobre produtos exportados para os EUA. Alguns mais, outros menos e, pouquíssimos, foram poupados pela sanha protecionista de Donald Trump. Algo inusitado num mundo onde durante os últimos anos tudo se fez para tornar o comércio livre e as fronteiras abertas para a circulação de mercadorias com o mínimo de taxações possíveis.
Como fim da Segunda Guerra Mundial, as inovações tecnológicas transformaram o mundo quando, no rescaldo daquele conflito, muitas novidades aconteceram promovendo o que chamaram de globalização quando abriram-se as porteiras e os vários países, sob a égide dos EUA, passaram a compartilhar as novidades produzidas pela nova ordem comercial. Embora de forma demorada, o que acontecia de bom nos EUA e na Europa na década de 1950, aqui chegou nos anos 60 e 70, a exemplo da camisa "volta ao mundo" e da sandália "japonesa". Tudo isso era um sucesso!
Com o intuito de fazer voltar a hegemonia americana no comando do consumo no mundo, Donald Trump, promove agora esse protecionismo com a intenção de fazer com que tudo volte a ser produzido em seu país. Para tanto, determina agora essa taxação tornando proibitiva a comercialização do que não tem o selo do Tio Sam. Esquece, o presidente americano, que, com o advento da internet, o comércio está em nossa mãos e que, o mundo, não é mais uma aldeia, pois, quem não puder negociar com eles [os americanos], tem opções várias num mundo onde tudo acontece de forma virtual. Com essa medida, ao invés de protagonistas, os EUA, poderão se tonar um detalhe.
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