Na Roma antiga era assim: para que o povo desviasse as atenções das suas dificuldades os imperadores promoviam festas suntuosas nas arenas oficiais com distribuição de comida, era o "pão e circo". Essa prática vem sendo seguida pelas cidades do interior do Nordeste brasileiro quando prefeituras, a exemplo da de Princesa, promovem festas grandiosas enquanto as necessidades básicas da população não são atendidas.
No início desta semana, nos dias 21, 22 e 23, a prefeitura de Princesa promoveu grande festa com apresentações caríssimas, camarotes confortáveis e muito glamour. Enquanto isso, servidores da área da Saúde (inclusive médicos), reclamam de salários atrasados e de atendimento precário no Hospital Regional. Não bastasse isso, reclamações vêm da capital do Estado quando denunciam a penúria em que se encontra a Casa de Apoio onde até comida está faltando para pacientes e acompanhantes.
Na verdade, a atual administração não peca somente por omissão, mas também por cumprir uma promessa de campanha que foi difundida e que vem sendo cumprida à risca: a continuidade. Em que pese ser uma administração pródiga em obras, nada se prioriza quanto à saúde das pessoas. É notório o descaso nesse setor quando faltam remédios nos Postos de Saúde e pessoas carentes não recebem atendimento condigno nos estabelecimentos de Saúde. O "pão e circo", ao tempo em que diverte, anestesia os pobres e enche as burras dos privilegiados.
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