A cada dia que passa se complica mais o jogo da sucessão na Paraíba. São constantes as declarações, as mais variadas, dos que desejam suceder ao governador João Azevedo, o que só presta desserviço ao processo sucessório. Na esteira das comemorações juninas, dois dos principais pretensos candidatos: o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (Republicanos) e o prefeito da capital, Cícero Lucena (PP), emitiram comentários que dão conta da falta de coordenação do processo.
Em Pocinhos/PB, Adriano se disse candidatíssimo e que teria o apoio do presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva. Já Cícero Lucena, em Bananeiras/PB, declarou que só desiste da candidatura por interveniência divina. Do lado do Governo, importante aliado do governador João Azevedo (PSB), assegura que a decisão de se afastar para disputar o Senado já está tomada. Para completar, convites não faltam, a Cícero, para mudar de partido.
Nesse estica-e-puxa a oposição vem criando alma nova quando vislumbra a possibilidade em abrigar uma candidatura competitiva e participar do pleito com chances reais de vitória. Nos bastidores, os Cunha Lima já dizem não ter divergências com Cícero e, o senador Efraim Filho (UB), se mostra pronto para emprestar seu foguete ao prefeito da capital. A situação se faz delicada porque, com o afastamento de João, o candidato é Lucas Ribeiro (PP) e, os atuais protagonistas da política paraibana não estão dispostos a se submeterem ao comando dos Ribeiro.
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