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sexta-feira, 11 de julho de 2025

O tarifaço ideológico

 

Desde que assumiu o governo dos Estados Unidos da América, em 20 de janeiro deste ano, o presidente Donald Trump tem como meta a implementação de tarifas sobre as exportações dos vários países do mundo para os EUA. Brigou com todo mundo quando chegou a impor tarifas de até 145% sobre produtos chineses. De forma incessante, avançou e recuou nessas imposições com o intuito único de punir a todos sob o pretexto de proteger a maior economia do mundo. Com isso, enlouqueceu os mercados, gerou insatisfações internas e inseguranças econômicas e jurídicas num crescente nunca visto.

Agora, numa reação de completa irresponsabilidade, impôs tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros sob a alegação de que, o Brasil, deve ser punido pela "caça às bruxas" e pelas questões de regulamentação das redes sociais. Numa carta divulgada via internet, Trump condiciona a suspensão desse tarifaço à sucumbência da Justiça brasileira em punir o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro da tentativa de golpe de Estado. Nessa clara interferência quanto à soberania nacional, Trump vem recebendo apoios da extrema direita e repúdio da maioria dos brasileiros.

Esse fato vem causando repercussão mundo afora. Quase todos os países do mundo se manifestaram, através da imprensa, contrários a essa prática invasiva e antidemocrática. Na verdade, tudo isso é fruto da campanha desenvolvida pelo filho de Bolsonaro, o deputado federal licenciado, Eduardo Bolsonaro que, nos EUA há quatro meses, faz gestões junto às autoridades daquele país - numa prova de que, mesmo denunciados pela Justiça, continuam conspirando contra a democracia - para que seja anulado o processo que corre na Justiça do Brasil contra o seu pai. Algo único no mundo: um tarifaço ideológico!



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