E claro que, em se tratando de Donald Trump, cautela é um ingrediente necessário. No entanto, pelo evoluir das coisas parece que, finalmente, haverá um entendimento entre o presidente Lula e o mandatário americano. Primeiro foi o rolar de química por ocasião da Assembleia Geral da ONU. Agora, numa reunião em videoconferência - por iniciativa de Trump - Lula cobrou a retirada do tarifaço e das sanções às autoridades brasileiras. Em resposta, o presidente americano assegurou que as conversações continuarão sob a batuta do Secretário de Estado, Marco Rubio com o vice-presidente brasileiro Geraldo Alckmin.
Nesse caso, Trump deixou a porta aberta para um entendimento futuro e convidou Lula para se encontrarem, oportunamente, para tratarem de diversos assuntos de interesse comum. Na reunião, de novo foi abordado sobre a boa "química" entre os dois presidentes o que descontraiu a conversa que, antes, era prevista, pelos bolsonaristas, como uma oportunidade para o presidente americano humilhar o chefe da nação brasileira. Na verdade, esse encontro enterra de vez as pretensões de Eduardo Bolsonaro e Paulo Renato Figueiredo de anistiar o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Péssimo para os bolsonaristas, o encontro que abriu perspectivas de entendimento futuro acaba com as esperanças golpistas daqueles que não se conformam com o resultado das urnas. Pragmático que é, o presidente Trump, vendo que a verdade se escondia em narrativas vãs e mentirosas e que as sanções não surtiram efeito algum quanto a sucumbência do Brasil aos caprichos dos derrotados, envereda agora por um caminho futurista em prol do restabelecimento das relações bicentenárias do Brasil com os Estados Unidos. Um grande avanço e água na fervura dos bolsonaristas.
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