Ontem, foi
oferecida pelo Ministério Público Federal do Paraná, a oportunidade para que
Lula possa tornar-se livre do xadrez e cumprir o restante da pena a que foi
condenado em regime semiaberto. Em nota distribuída à imprensa – através de
seus advogados-, o ex-presidente recusou o benefício sob o argumento de que não
reconhece como legal a sua condenação e, portanto, não pode nem deve
submeter-se a nenhum instrumento que possa afrouxar a sua reclusão. Alegando
ser, a sua dignidade, mais importante do que a sua liberdade, Lula prefere
continuar preso tentando provar sua inocência e livrar-se do que considera uma
injusta condenação, segundo o próprio, promovida por escusos interesses
político-eleitorais. Aqui, não quero tomar partido por nenhuma das situações,
porém, em face das curvas que deu esse processo que pôs o ex-presidente na
cadeia, algumas dúvidas ficam no ar, principalmente, pelo fato de que, o mesmo
Ministério Público que pediu sua condenação (antes das eleições do ano passado)
e a mesma Justiça que o condenou e acena agora com a liberdade de Lula, foram
os mesmos que, aparentemente, fizeram célere o seu processo de condenação antes
das eleições de 2018.
(Escrito por Domingos Sávio Maximiano
Roberto, em 1º de outubro de 2019).
Ora, remédio pra injusta prisão só liberdade plena. Quanto ao MPF e Sérgio Bandido Moro já estão na lata de lixo da história.
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