ODE

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

NA PALMA DA MÃO



Sidney e Aledson Moura


Diante das frequentes polêmicas vindas a público por conta da possibilidade de as oposições de Princesa se unirem para o concurso das eleições majoritárias do próximo ano, venho mais uma vez insistir no tema, ressaltando que se constitui este assunto, algo da maior relevância para o município. Lamentavelmente estamos deixando que se sobrepuje à importância que ele traz, interesses outros que só desconstroem a sua finalidade precípua. O quadro eleitoral que se apresenta hoje, de acordo com o que dizem os levantamentos de dados junto aos eleitores princesenses, demonstra que, unidos, os dois grupos ora antagônicos entre si, mas, opositores ao atual prefeito, imprimiriam nas urnas, uma derrota fragorosa ao grupo liderado por Nascimento.

Bom senso

O que vemos hoje é a permissão (por ambos os lados) para que se configure um processo de desconstrução dessa possível aliança – o que interessa somente às hostes da situação -, atendendo somente a interesses particulares movidos por vaidades extremas e falta de liderança voltada para a condução de um consenso que só beneficiaria Princesa. Todos sabem que desde o início desse processo eleitoral sou um defensor da união das oposições para combater o mal maior, que ora se instala no comando dos destinos da nossa terra. Existem já, duas pré-candidaturas postas para a disputa do ano que vem: Alan Moura (PSB) e Sidney Filho (PSDB). Ambas se apresentam com boa performance junto à opinião popular. Porém, o quadro demonstra que, mesmo diante do enfraquecimento político do atual prefeito, pelo fato de não poder concorrer à reeleição por ser condenado em segunda instância por crime de fraude em licitação e não ter um candidato à altura para substituí-lo, uma eleição com três concorrentes só beneficiaria o grupo situacionista. Urge, portanto, que tenhamos juízo, todos, e façamos algo de forma compartilhada para não prejudicar Princesa.

Dr. Sidney X Dr. Aledson

Somente esses dois homens podem resolver esse impasse. Está na palma da mão dos dois o poder para, de forma compartilhada, pensando em Princesa, se sentarem e conversarem acerca do assunto e chegarem a um denominador comum. Nada de dizer, de forma antecipada, quem vai ser o escolhido para compor a cabeça da chapa nem quem vai na “garupa”. O que interessa no momento é encetar uma conversa séria, responsável para a viabilização de um bom destino para Princesa. Faço minhas as palavras do ex-prefeito Thiago Pereira quando disse em entrevista concedida na “Rádio Princesa FM” no último sábado: “que se faça uma, duas, três pesquisas; e o que estiver na frente encabeça a chapa e o outro concorra como vice”. Isso é por demais sensato e é o que deveria acontecer, pois, os destinos de Princesa, neste momento, estão na palma da mão de suas lideranças maiores.


(Escrito por Domingos Sávio Maximiano Roberto, em 11 de novembro de 2019).

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