Diante das frequentes polêmicas vindas a público por conta da
possibilidade de as oposições de Princesa se unirem para o concurso das
eleições majoritárias do próximo ano, venho mais uma vez insistir no tema,
ressaltando que se constitui este assunto, algo da maior relevância para o
município. Lamentavelmente estamos deixando que se sobrepuje à importância que
ele traz, interesses outros que só desconstroem a sua finalidade precípua. O
quadro eleitoral que se apresenta hoje, de acordo com o que dizem os
levantamentos de dados junto aos eleitores princesenses, demonstra que, unidos,
os dois grupos ora antagônicos entre si, mas, opositores ao atual prefeito,
imprimiriam nas urnas, uma derrota fragorosa ao grupo liderado por Nascimento.
Bom senso
O que vemos hoje é a permissão (por ambos os lados) para que
se configure um processo de desconstrução dessa possível aliança – o que
interessa somente às hostes da situação -, atendendo somente a interesses
particulares movidos por vaidades extremas e falta de liderança voltada para a
condução de um consenso que só beneficiaria Princesa. Todos sabem que desde o
início desse processo eleitoral sou um defensor da união das oposições para
combater o mal maior, que ora se instala no comando dos destinos da nossa
terra. Existem já, duas pré-candidaturas postas para a disputa do ano que vem:
Alan Moura (PSB) e Sidney Filho (PSDB). Ambas se apresentam com boa performance
junto à opinião popular. Porém, o quadro demonstra que, mesmo diante do
enfraquecimento político do atual prefeito, pelo fato de não poder concorrer à
reeleição por ser condenado em segunda instância por crime de fraude em
licitação e não ter um candidato à altura para substituí-lo, uma eleição com três
concorrentes só beneficiaria o grupo situacionista. Urge, portanto, que
tenhamos juízo, todos, e façamos algo de forma compartilhada para não
prejudicar Princesa.
Dr. Sidney X Dr. Aledson
Somente esses dois homens podem resolver esse impasse. Está
na palma da mão dos dois o poder para, de forma compartilhada, pensando em
Princesa, se sentarem e conversarem acerca do assunto e chegarem a um
denominador comum. Nada de dizer, de forma antecipada, quem vai ser o escolhido
para compor a cabeça da chapa nem quem vai na “garupa”. O que interessa no momento
é encetar uma conversa séria, responsável para a viabilização de um bom destino
para Princesa. Faço minhas as palavras do ex-prefeito Thiago Pereira quando
disse em entrevista concedida na “Rádio Princesa FM” no último sábado: “que se faça uma, duas, três pesquisas; e o
que estiver na frente encabeça a chapa e o outro concorra como vice”. Isso
é por demais sensato e é o que deveria acontecer, pois, os destinos de
Princesa, neste momento, estão na palma da mão de suas lideranças maiores.
(Escrito por Domingos Sávio Maximiano
Roberto, em 11 de novembro de 2019).
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