ODE

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

HOMENAGEM AO DOUTOR ATAÍDE PEREIRA


Da esquerda para a direita: Iracema, Ana (mãe de Ataíde), Ataíde, dr. Zezito Pereira, Déa e Terezinha

ATAÍDE PEREIRA DA SILVA nasceu no povoado de Lagoa da Cruz, pertencente a Princesa, em 08 de fevereiro de 1942. Foi o sexto filho do líder político daquele lugar, Tomé Francisco e de dona Ana Pereira da Silva, que era prima carnal do coronel José Pereira Lima. É casado com dona Neilda Maria Pereira da Silva, com quem teve os filhos: Flávio César e Ana Patrícia, ambos médicos e residentes na capital pernambucana.

Formação

Estudou as primeiras letras e o curso primário naquele povoado onde nasceu. Em 1956, seu pai, homem de posses, o mandou para fazer o curso ginasial no Colégio “Cristo Rei”, na cidade de Pesqueira/PE, que era administrado por padres. Em 1960, mudou-se para Recife onde cursou o científico (equivalente ao médio de hoje), no colégio “Nóbrega”. Em 1963 prestou vestibular e foi aprovado para o curso de Medicina na Universidade Federal de Pernambuco. Coincidentemente, Ataíde foi colega de turma de dois outros princesenses: Assis Magalhães e Anchieta Diniz (ambos falecidos). Formado, em 1968, trabalhou por 03 anos na cidade pernambucana de Riacho das Almas. Mudou-se para a cidade de São Bento do Una/PE, onde reside até hoje e continua, quase aos 80 anos, exercendo o ofício da Medicina em seu consultório. Muitas vezes foi convidado para adentrar à seara político e concorrer a cargos eletivos, porém, sempre recusou-se, alegando não ter vocação para essa atividade. Embora tenha vivido sempre em solo pernambucano, doutor Ataíde nunca desatou seus laços com sua querida Lagoa da Cruz que é filha do “Território Livre de Princesa". Lembro-me, ainda criança que, quando da chegada de Ataíde aqui vindo a passeio, na qualidade de conceituado pediatra que é, muitas mães acorriam àquele povoado para “receitarem” seus filhos. A veracidade do fato se constata, quando atesto que a minha filha mais velha, Vitória, foi por ele atendida, gratuitamente, levada por minha cunhada Inês Alves que era professora naquele povoado. Em face da importância do médico Ataíde Pereira da Silva, em elevar o nome de nossa terra lá fora, está, o mesmo, a merecer esta homenagem.

(Escrito por Domingos Sávio Maximiano Roberto, em 06 de dezembro de 2019).

Um comentário:

  1. Tá faltando omenagia Manoel Francelino de Sousa vulgo mana ou seja nezinho Francelino

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