Ontem, o presidente Bolsonaro editou um Decreto determinando que as igrejas, das várias denominações, são “Serviços Essenciais” e, portanto, podem voltar a funcionar normalmente, inclusive com a realização de missas, cultos, etc. Diante dessa nova diretriz, alguns segmentos religiosos, a exemplo da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros emitiram suas opiniões contrárias a essa resolução presidencial, ou seja, preferem continuar com o procedimento de isolamento social. Esse entendimento, que vai de encontro com o pensamento de Bolsonaro, atende às orientações do Ministério da Saúde. Estranho, né? Os mais desavisados, podem até pensar que se trata de dois governos distintos. Em face desse samba do crioulo doido em que o presidente diz uma coisa e o governo orienta outra, a grande imprensa nacional vem insinuando que o presidente da República está sofrendo pressões de vários segmentos do setor produtivo, de investimentos e também religiosos. Nesse caso, a pressão está partindo - conforme informam alguns jornalistas -, de alguns pastores evangélicos amigos do presidente que, diante da solução de continuidade na arrecadação do dízimo, estão vendo os cofres de suas igrejas vazios e querem voltar a correr a sacolinha. Na verdade, esse lucrativo negócio que vende uma mercadoria que não compra, tampouco paga impostos, está se vendo prejudicado sem apurar e também, não está nem aí para o grave problema que é a Pandemia do Coronavírus. Resista. Fique em casa e lave as mãos.
(ESCRITO POR DOINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 27 DE MARÇO DE 2020).
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