Caso eu fosse contar para Diogo uma daquelas estórias de fazer medo a menino danado, eu começaria dizendo: lá na Cochichina (qualquer lugar seria válido) um homem comeu um morcego, o morcego estava doente e o homem morreu e matou o mundo. Cuidado, vá dormir, se você não for dormir agora, também vai fica doente! Essa estória valeria há pouco mais de duas décadas. Hoje Diogo é médico, o meu terceiro filho, dentre quatro, e diante de tal conversa pensaria em me tratar por suspeita de alguma demência. Pois bem. Um morcego, proveniente do sul da China, e que teria sido degustado por um habitante local ou mesmo infectado outro animal, posteriormente consumido, acabou de operar o milagre global de prender o povo do Ocidente em suas casas, de causar um verdadeiro caos social nas maiores economias ocidentais, de decretar uma prisão geral e irrestrita sem o uso de uma única algema ou mesmo de um guarda noturno bêbado. Enquanto o mundo ocidental se rende ao morcego do PCC chinês, as grandes fazendas do Sudeste do Brasil estão sendo vendidas, imaginem? ...aos chineses, pelo mesmo preço que se paga por um morcego na China. Pretendiam os donos daquelas imensas propriedades transacioná-las "a preço de banana", mas, ao fim de tudo os chineses só aceitaram a cotação a preço de morcego. Afinal de contas... é a cultura deles! Não vamos ofendê-los porque estaríamos praticando dois delitos graves: a chinofobia e a morcego fobia (acabei de criar os dois neologismos agora mesmo). Depois da dentada do morcego veio o Coravírus. Cenas fantásticas de chineses desinfetando as ruas de Wuhan, levando a população para ser tratada em tempo recorde, hospitais sendo erguidos em dez dias, numa velocidade astronômica e eficiência científica só possíveis em um sociedade agraciada pela igualdade comunista. Um Estado, acima de qualquer possibilidade havida no ocidente, se perfilava diante das câmeras comunistas para mostrar definitivamente que nós, ocidentais, somos um povo decadente e inferior (talvez pela ausência de morcegos, cobras, escorpiões e outros bichos tais em nossa dieta cotidiana). E de repente, não mais que de repente Wuhan passou à condição de cidade desinfetada. Mais um milagre obrado pelo PCC chinês. E mais: só havia um foco da doença na China, estória dita pela própria "democracia proletariado chinesa". Enquanto a doença se alastrava no mundo, na própria cidade anfitriã do morcego assassino a economia dava pulos de reabilitação e, no restante do país os índices econômicos multiplicavam os saltos de Wuhan em verdadeiros duplos twist carpados, tal como os atletas olímpicos. Maravilhas das maravilhas! Epa! E os céticos? Esse povo que pensa varando as madrugadas iria acreditar na estória do PCC chinês? Esse povo chato e inconveniente deixaria tudo como dantes no quartel de Abrantes? Não! Com certeza e verdadeiramente não! Passaram a pesquisar acerca da sazonalidade das ilustres famílias virais havidas na China e pimba! Descobriram que os vírus naquele país têm uma predileção imensa pelo mercado, pelo dinheiro (dos outros, são comunistas, obviamente), e pela intromissão em todos os mercados da Terra. As famílias virais chinesas são de um patriotismo emocionante: há alguma alta nos produtos comprados pela China? Tome um caminhão cheio de vírus e baixe o preço. A conclusão é simples: não mexa com os preços de compra chineses e você jamais verá um vírus batendo em sua porta. Afinal de contas são muitas bocas ávidas por comida, ela terá que ser o quanto mais barata possível sob pena de uma chuva de vírus no país desobediente. Foram vários os ciclos virais provindos da China. Este último - que coincidência! - ocorreu exatamente no momento em que Donald Trump, com a coragem que lhe é peculiar, havia declarado uma guerra comercial com o país amarelo. Há duas hipóteses e apenas duas para explicar está guerra da China contra o mundo: o vírus ter sido manipulado em laboratório para chegar ao estágio que chegou; a ditadura chinesa ter ocultado propositadamente o surto viral e ter deixado o seu povo sair para ir contaminar o mundo. Nenhuma das duas absolverá a China de seu crime hediondo contra a humanidade. A imprensa mundial, em sua quase totalidade, a Organização Mundial da Saúde, os canalhas políticos do Ocidente, o silêncio de um Papa que se pôs calado mesmo diante da profusão de cadáveres sendo cremados na querida Itália, a cumplicidade de vários organismos internacionais diante do fato, os gritos histéricos, aqui no Brasil, em favor do "povo chinês" , o slogan na região da Lombardia "Abrace um chinês", tudo chinês em um universo vermelho e amarelo, de olhos puxados. Eis a resposta que alguns degradados deram a esse assassinato em massa. Ao fim de tudo a China terá dado o pontapé inicial para o início do fim da globalização, tal como a conhecemos hoje. Será a China, a primeira e maior beneficiária do dinheiro originário da ganância mercadológica ocidental, o carrasco que precipitará a lâmina no pescoço do projeto de governo único sobre a Terra, do globalismo e de outras desgraças tais. Depois do Corona novos mercados irão se ampliar. O trânsito de riquezas deixará paulatinamente a rota da China. Os seus produtos trarão o selo invisível de um vírus ainda sem nome. Ninguém confiará mais em país de escravos, de homens desprovidos de liberdade, de um sistema político que se mantém à base da corrupção endêmica e da violência estatal que não permite sequer que um médico possa salvar seus próprios irmãos. A China, que se expôs ao mundo, mostrando o corte da foice e o peso do martelo que bem simbolizam o comunismo, jogou o jogo da burrice no tabuleiro da política internacional. Deu um tiro impiedoso na sua pretensão de expansão imperial. E o mercado, a sua âncora e bússola de desenvolvimento material, não se prestará ao papel de boia quando o barco estiver naufragando. O Corona chinês, melhor dizendo, a peste chinesa mudou a face do mundo que até então conhecíamos. A China terá que indenizar o mundo pelo enorme mal que lhe causou. É o mínimo que se espera da humanidade em nome da sobrevivência dela própria.
Wellington Marques Lima
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