Estimulado por uma postagem feita pelo inteligente amigo Marçal Lima Júnior (Marçalzinho) em um Grupo de Amigos, sentei para escrever o que se segue. Realmente, Marçal tem razão, somente o grande cantor, músico e compositor, Raul Seixas atinou e previu essa Pandemia do Coronavírus. A sua composição “O Dia em que a Terra Parou”, de 1977, portanto há 43 anos define muito bem o que o mundo passa agora com essa epidemia da COVID-19:
O EMPREGADO NÃO SAIU PRA TRABALHAR,
POIS SABIA QUE O PATRÃO TAMBÉM NÃO TAVA LÁ.
DONA DE CASA NÃO SAIU PRA COMPRAR PÃO,
POIS SABIA QUE O PADEIRO TAMBÉM NÃO TAVA LÁ.
E O GUARDA NÃO SAIU PARA PRENDER,
POIS SABIA QUE O LADRÃO TAMBÉM NÃO TAVA LÁ.
E O LADRÃO NÃO SAIU PARA ROUBAR,
POIS SABIA QUE NÃO IA TER ONDE GASTAR.
NO DIA EM QUE A TERRA PAROU...
Essa música retrata bem o cenário atual. Tudo fechado, tudo parado. Na China (epicentro da epidemia), o mal já arrefece transferindo toda sua força para a Europa e, no Brasil, onde as autoridades, até ontem, achavam que a coisa não era tão grave, o Governo já começa a se mobilizar para evitar que a doença se alastre mais do que já está previsto. Segundo profissionais de saúde competentes, do quilate do professor doutor, o paulista,David Uip, em breve serão somente na grande São Paulo, mais de 45 mil casos confirmados da doença. Especialistas dizem que a transmissão no Brasil vai explodir porque deixará de ser importada para ser comunitária. A preocupação das autoridades é com a notória incapacidade do nosso serviço público de saúde para atender demanda tão formidável. Outro alerta feito pelos especialistas paulistas foi para o fato de que a COVID-19 é muito mais fatal nos idosos do que nas outras faixas etárias. Agora entendo por que Marçalzinho postou aquela música. Com certeza foi para alertar aos seus colegas da Terceira Idade, inclusive eu. A situação não é grave; é gravíssima! Lavem as mãos!
(ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 14 DE MARÇO DE 2020).
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