DESMORONAMENTO MORAL

Foto: Padre Paulo Ricardo 

Jesus curou os leprosos 

LEPRA: Doença infectocontagiosa crônica e curável, causada pela bactéria mycobacterium leprae afeta principalmente a pele, os olhos, o nariz e os nervos periféricos. É uma das doenças mais antigas que existem. Nos tempos antigos, incurável, a lepra - também chamada hanseníase -, era o câncer da época. Os acometidos daquele mal, os leprosos, viviam segregados, relegados ao sofrimento e ao isolamento total para não contagiarem os demais. Somente um homem teve a coragem de abraçar os leprosos: Jesus Cristo. Esse gesto causou espanto a todos, uma vez que a lepra era altamente contagiosa e fatal para os que a contraíam. Mesmo assim, Jesus preferiu abraçar os leprosos aos hipócritas

Espanto geral

Na última terça-feira, espantada ficou a população princesense com o surpreendente pronunciamento do senhor prefeito Ricardo Pereira do Nascimento, quando, em relação à minha pessoa, no exercício de seu costumeiro discurso do ódio, numa grosseria sem par, usando palavrório chulo e termos de baixo calão, numa patente falta de decoro e desprezo pela liturgia do cargo que ocupa, emergiu de seu mundo escuro vindo à tona para desferir ataques violentos aos seus opositores políticos. Num claro desmoronamento moral, refém de seus dois peculiares chicotes que lhe batem constantemente: sua língua ferina e sua desonestidade crônica, em total desequilíbrio emocional causado pela sua psicopatia comportamental, destilando um ódio incontido, dispensou à minha pessoa, os seguintes adjetivos: leproso; seboso;cachaceiro; hipócrita; cínico; cão raivoso; sarnento;malandro; chefe de quadrilha; simulador de assalto; assassino; ceifador de vidas; fantoche; bobo da corte, dentre outros. Fiquei tão chocado com o despudoramento moral da maior autoridade do município, que preferi refletir sobre o nefasto episódio, e somente hoje exercitar meus dedos nesse teclado para responder – não ao prefeito -, mas, para dar uma satisfação ao povo de Princesa.Vítima desses ataques, recebi a solidariedade de inúmeros conterrâneos estarrecidos com a atitude do nosso burgomestre. Em uníssono, todos atestando o despreparo do senhor prefeito para o exercício do cargo. Porém, nada surpreendente uma vez não podermos esperar nada diferente de quem veio do nada, ascendeu ao poder por um acidente de percurso e jamais conseguiu ser acolhido pela sociedade princesense porque esta exige uma folha corrida e a dele nunca se adequou aos padrões exigidos para o aceite da convivência no meio civilizado. O que define ou credencia a origem não é o sangue, mas sim, a formação doméstica e educacional, os parâmetros de honestidade, caráter e moral. Sem isso, não há bilhete que lhe permita a entrada para o convívio no meio dos que têm mútuo respeito, consideração e polidez.

Mal incurável

O que motivou o destilamento desse ódio - veiculado num programa radiofônico institucional, ou seja, pago pelo povo de Princesa -, quando sua excelência se pronunciou, de forma raivosa através de termos impróprios, foi uma denúncia que impetrei junto ao TCE/PB – Tribunal de Contas do Estado da Paraíba e ao Ministério Público Federal, dando conta de que o senhor prefeito de Princesa estava fazendo uso indevido dos dinheiros vindos de Brasília para ser usado no enfrentamento à COVID-19, causada pelo Coronavírus. Denunciei a execução de obra desnecessária no Hospital Regional, com dispensa de licitação; a compra de 9.000 feiras, quando foram distribuídas somente cerca de 4.000 cestas básicas; acompra de Notebooks e Tabletes – também desnecessários para o combate à referida doença – com dispensa de licitação e com preços superfaturados. Isso irritou Nascimento profundamente, pois, rodeado de áulicos e bajuladores bem aquinhoados em sua administração, vive numa redoma de mentiras e pseudo honorabilidade por ele mesmo criada, e acredita tanto nisso que se irrita profundamente, chegando às raias do total descontrole emocional quando pego com a mão na massa.

Vá e não peques mais

Aqui, dirijo-me ao nosso gauleiter num conselho pertinente para que os fatos em tela não se repitam: quem não pode com o pote, não pega na rodilha. Se não queres ser denunciado, das duas uma: ou não te proponhas a geririrresponsavelmente o que é público, ou não botes a mão na cumbuca. Hoje, posas de vestal da moralidade, mas teu passado te condena. Tua vida pregressa, por si só diz quem tu és. Tua irritação, certamente não terá fim, pois, reincidente que és como condenado por fraudar licitação, denota-se que para ti não tem jeito. Para os leprosos existe cura através dos medicamentos: rifampicina, izoniazida, pirazinamida e etambutol. Porém, para desonestidade crônica, malcaratismo, falta de decoro e de educação, não há cura, portanto, estás fadado a sofrer desses males eternamente. Já que não existe remédio que te cure, pelo menos, poupes a população princesense de tua diarreia oral e, ao invés de te expores em ofensas às pessoas de bem, promovendo assassinato de reputações, cuida de te defenderes de tuas mentiras e falcatruas. Tua hora está chegando, pois, o tempo é o senhor da razão. Encerro, fazendo minhas as palavras usadas na carta que o vereador Alan Moura te enviou: “políticos irresponsáveis e desonestos são como fraldas, tem de ser trocadas constantemente, pelo mesmo motivo.”.

DSMR, em 28/05/2020.