A essa altura, há quem pergunte: “Porque dar tanta
importância ao ‘áudio de semeão’?”. O comportamento do vetor, na verdade, não
tem lá essa importância toda. Porém, o contexto da fala, a reverberação e a
repercussão que provocou, pôs às claras o que nós da oposição vimos afirmando
quase todos os dias, quando dizemos dos salários atrasados dos servidores
comissionados e contratados; das demissões havidas no CER - Centro de
Especialidades em Reabilitação, etc. A batida de pino do marido da diretora o
levou a pedir desculpas em particular o que foi, para sua maior humilhação,
publicitado nas Redes Sociais: “Se você
estivesse aqui, eu me ajoelhava e lhe pedia (sic) desculpas”. Obrigado a tal por pressões internas e externas, o servidor
“irritado” teve de abjurar no que disse. O fez apenas a título de desculpas,
porém, não retirou nada do que afirmou anteriormente, mesmo porque não o
poderia por tratar-se de verdades que estão entaladas nas goelas de muitos
colegas seus que, previdentes não têm a coragem de falar sem o risco de se
exporem depois, à execração pública como aconteceu com ”semeão”. Este, semeou
ventos bons e colheu terríveis tempestades. Fizeram do pobre delator um “boi de
piranha” para alertar aos demais que não devem desafiar o ditador, que não pode
ser contrariado em suas mentiras e falcatruas. De qualquer forma, mesmo
retirando a queixa quando jogou no mato a rodilha por não poder com o pote,
retirou também de si o caráter, mas prestou um grande serviço aos seus colegas
demitidos que, mesmo irritados e com as contas chegando, estão caladinhos
aguardando a hora da urna.
DSMR, EM 09 DE JUNHO DE 2020.
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