Em tempos normais as eleições deste ano de 2020 teriam
ocorrido no último dia 04 de outubro. Adiado por conta da Pandemia do
Coronavírus, o pleito somente se realizará no próximo dia 15 de novembro. Neste
ano, em Princesa, concorrerão às onze cadeiras da Câmara Municipal, 43
candidatos a Vereador. São 29 homens e 14 mulheres. Dos atuais vereadores,
quatro deles não disputarão a reeleição: Alan Moura, Valmir Pereira, Iannara
Henriques e Erivonaldo Freire. Pela primeira vez, um terço dos candidatos está
representado por mulheres. Nessa campanha atípica, sem manifestações populares,
restrita apenas ao que permite a mídia eletrônica terão, os postulantes à Casa
de Adriano Feitosa, a oportunidade de exercitar uma comunicação virtual com a
maioria dos eleitores.
Essa nova situação vai permitir que os vereadores que já têm
assento naquela Casa Legislativa prestem contas de sua atuação nesses últimos
quatro anos e, os que concorrem pela primeira vez, apresentem suas intenções
quanto às proposituras que pretendem apresentar naquela Câmara Municipal.
Faz-se necessário que a população exija, tanto a prestação de contas dos que já
detêm mandatos quanto às propostas dos que pretendem assento naquele Poder. O
momento é de colocarmos a mão na consciência, fazermos uma avaliação e uma
reflexão para que não tenhamos uma reedição da Câmara de Vereadores mais medíocre
da história de Princesa, que é a atual.
Nunca, em tempo algum, a população de Princesa teve de
presenciar algo tão decepcionante quanto à atuação parlamentar dos nossos edis
mirins. Na verdade, a atuação da maioria dos nossos vereadores não foi
parlamentar, mas, para lamentar. Em sua maioria, os vereadores da atual Legislatura
passaram todo o mandato ajoelhados aos pés do senhor prefeito. Alguns traíram o
voto de confiança que receberam. Até aqueles que, quando na oposição, se
apresentavam combativos, propositivos, hoje, se amofinam diante do Poder
Executivo e só fazem o que é conveniente ao prefeito em detrimento do interesse
popular. Naquele Poder Legislativo não toma nem tomará assento, cidadão ou
cidadã que não seja eleito. Ali não há, nem haverá, representante nomeado. O
poder que eles detêm emana do povo, portanto, a responsabilidade sobre a
eleição de cada um deles é, exclusivamente nossa. Diante disso, reflitamos:
será que dentre os 43 postulantes não existem 11 candidatos aptos a nos
representar?
DSMR, EM 06 DE OUTUBRO DE 2020.
Nenhum comentário:
Postar um comentário