VACINA
O termo Vacina tem origem do latim e significa, “de vaca”,
numa referência à forma como a vacina foi descoberta, criada e de onde veio. No
século XVIII, por volta de 1797, período em que grassava, no Reino Unido, uma epidemia
provocada pela varíola, o médico inglês, Edward Jenner, descobriu que pessoas
que ordenhavam vacas, na Inglaterra, se contaminavam de uma doença purulenta
que acometia aqueles animais e, em consequência disso, ficavam imunes à varíola.
Diante disso, Jenner implementou suas pesquisas e começou a realizar
experiências específicas, no que comprovou o fato, já em 1798, de que as
pessoas que eram inoculadas com pequena quantidade da secreção excretada pelos
animais doentes, ficavam imunes à contaminação da varíola. Com isso,
desenvolveu a vacina. Inicialmente, enfrentou muitas resistências, porém, em
face do crescente sucesso da imunização, em 1799, foi criado o primeiro
Instituto Vacínico em Londres e, em 1800, a Marinha Britânica começou a adotar
a vacinação. A vacina chegou ao Brasil em 1804, trazida pelo Marquês de
Barbacena. É saber de todos, que a vacina consta da introdução do agente
causador da doença, atenuado ou inativado, ou de substâncias que esses agentes
produzem no corpo de uma pessoa, de modo a estimular a produção de anticorpos
para combater a doença. Antigamente, para que pudesse ser desenvolvida uma
vacina, passavam-se cerca de 7 anos. Agora, frente à grave situação da Pandemia
do Coronavírus, várias vacinas estão sendo desenvolvidas em tempo recorde, ou
seja, em menos de um ano. Em que pese a resistência de algumas autoridades, o
remédio salvador, que já imuniza em alguns países do mundo, está chegando ao
Brasil para a salvação de todos.
DSMR, em 29 de dezembro de 2020.
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