Depois de tanta pompa e arrogância, o homem que não ri e que
governou, por quatro longos anos, a Nação mais poderosa do mundo, como se fora
um imperador, sai agora do cargo de presidente da República americana– em
termos de poder e prestígio -, com uma mão na frente e outra atrás. “Impichado”
duas vezes e negado por vários correligionários republicanos, Donald Trump, que
imaginava fazer história com seu conservadorismo circense, sai agora da Casa
Branca, enxotado, para se tornar um pária da política americana, porque
inelegível e sem foro privilegiado, tornar-se-á um qualquer e, certamente, será
execrado pelos que antes apostaram nele e desamparado pelos antigos áulicos. O
manual de Maquiavel não foi bem executado por Trump. Esqueceu ele que, a
aplicabilidade dos ensinamentos do autor de O
Príncipe, não se coadunam com os princípios democráticos dos Estados Unidos
da América. Consoante seu pensamento de arrogante, Trump sai pela porta dos
fundos sem ter sequer direito às vaias e aos apupos necessários a um governante
desastrado – como diria Raul Seixas: ridículo, limitado e
que só usou 10% de sua cabeça animal. Goodbye
Trump.
DSMR, em 14 de janeiro de 2021
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